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O empresário e pecuarista José Lopes, popularmente conhecido como Zé Lopes, vai ser monitorado por tornozeleira eletrônica após decisão uma da Terceira Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) que o mantém fora da prisão. A decisão da Justiça foi publicada no acórdão da última quarta-feira (19).
Zé Lopes foi preso durante a Operação Eminência Parda, sexta fase da Operação Maus Caminhos, em julho de 2019. O empresário estava preso no Centro de Detenção Provisória (CDPM) localizado quilômetro 8 da rodovia federal BR – 174.
Segundo a Justiça, ele também está proibido de se comunicar com os outros investigados na operação, sair de Manaus e justificar as suas atividades periodicamente.
Investigação
O pecuarista foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) pelo crime de lavagem de dinheiro. Além dele, o médico Mouhamad Moustafa, a secretária de Zé Lopes, Edite Hosada Monteiro, e a advogada Priscila Coutinho também foram denunciados à Justiça Federal. Com isso, o trio acabou se tornando réu em decorrência da Operação Eminência Parda.
A denúncia diz que Mouhamad pagava uma espécie de “mesada” no valor de R$ 1.040.000,00 para José Lopes, totalizando cerca de R$ 26 milhões. O dinheiro seria fruto dos desvios milionários na saúde do Estado do Amazonas.
Priscila Coutinho ajudava Mouhamad e Zé Lopes na lavagem do dinheiro, responsável por viabilizar a quantia que era entregue pela dupla. O MPF acredita que Edite Monteiro uma quantia no valor de R$ 246 mil destinado a Zé Lopes.
Da Redação