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869 municípios ficaram sem segunda dose de vacina contra Covid-19 nesta semana

Nesta semana, 869 municípios brasileiros ficaram sem doses para a segunda aplicação da vacina contra a Covid-19
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869 municípios ficaram sem segunda dose de vacina contra Covid-19 nesta semana
869 municípios ficaram sem segunda dose de vacina contra Covid-19 nesta semana

Nesta semana, 869 municípios brasileiros ficaram sem doses para a segunda aplicação da vacina contra a Covid-19 dentro do prazo estabelecido pelo laboratório fabricante. A informação consta na pesquisa publicada pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) nesta sexta-feira (30), com dados colhidos entre os dias 26 e 29 de abril.

O estudo não detalha qual é o imunizante que está em falta nas cidades. No entanto, diversos estados e o próprio Ministério da Saúde já relataram que os problemas notificados referem-se à vacina Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan.

De acordo com o CNM, 2.831 municípios foram procurados para responder à pesquisa sobre a falta de imunizantes. Os que não receberam a segunda dose representam 30,7% dos locais citados no estudo.

Na última semana, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que o atraso na distribuição de vacinas para a segunda dose da Coronavac foi causado pela demora na entrega do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) ao Instituto Butantan.

Em pronunciamento no Palácio do Planalto na quarta-feira (28/4), Queiroga disse que a aplicação da segunda dose em grupos prioritários deve ser regularizada apenas na próxima semana.

Kit intubação

A escassez de medicamentos para intubação orotraqueal de pacientes com Covid-19 também foi um dos temas abordados na pesquisa. De acordo com o CNM, 641 municípios afirmaram que houve risco iminente de que os hospitais locais ficassem completamente desabastecidos dos remédios que compõem o kit intubação.

O número representa 22,6% dos 2.831 municípios procurados para o estudo. O dado é menor do que o coletado pela confederação no fim de março. Entre os dias 23 e 25 do último mês, 1.316 gestores locais afirmaram enfrentar o risco de escassez de remédios.

Mesmo com a redução, o sinal é de alerta. “A CNM destaca que, apesar da queda, a situação ainda é crítica diante dos impactos que pode trazer ao tratamento das pessoas em estado grave”, afirmou a organização, em nota.

Foto: Divulgação

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