A mãe de Henry Borel, a professora Monique Medeiros, passou a tarde em um salão de beleza de um shopping no Rio de Janeiro no dia seguinte ao enterro do menino, morto no dia 8 de março. Segundo a Polícia Civil, três pessoas cuidaram dos pés, das mãos e do cabelo dela, que pagou R$ 240 pelo serviço.
Conforme as investigações, Monique teria apresentado comportamentos suspeitos após a morte do garoto. Ela chegou, por exemplo, a trocar de roupa duas vezes para ir à delegacia.
Nesta quinta-feira (8), Monique e o vereador Dr. Jairinho foram presos após terem a prisão temporária decretada. Segundo a polícia, eles teriam tentado atrapalhar as investigações da morte do menino.
De acordo com os investigadores da 16ª DP (Barra da Tijuca), a criança foi assassinada após ter sido torturada. Ainda conforme as investigações, a mãe de Henry sabia das agressões que ele sofria e o casal apagou conversas em seus celulares depois da morte do menino. Segundo o G1, a perícia do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) utilizou um software israelense para recuperar o conteúdo.
Desde 18 de março, pelo menos 18 testemunhas foram ouvidas.
O caso
Henry morreu na noite do dia 8 de março após chegar ao hospital com dificuldades para respirar. De acordo com o laudo do Instituto Médico Legal (IML), os ferimentos que causaram a morte foram feitos por uma ação violenta.
Monique e Jairinho não estiveram na reconstituição do crime na semana passada alegando quadros de depressão. Dois peritos e o Ministério Público participaram da reprodução simulada da morte do menino.
Com informações do Isto É.
Foto: Reprodução