O Dólar fechou com alta firme nesta terça-feira (6/7), diferente da Bolsa de valores. Negociada a R$ 5,2087, a moeda norte-americana apresentou alta de 2,40%. Além disso, a divisa zerou as perdas do ano e agora sobe 0,41%.
O dólar não fechava em um valor tão alto desde 31 de maio – a R$ 5,2243. Já o Ibovespa teve queda de 1,44% aos 125.095 pontos.
Especialistas defendem que problemas internos foram acentuados devido à falta de boas notícias externas, como as investigações referentes à aquisição de vacinas pelo governo federal e o suposto envolvimento do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) com “rachadinhas”
Crise hídrica e reforma tributária também são temas presentes que contribuíram com a alta do dólar. Muitos investidores preferiram apostar na segurança que já possuem em relação à moeda do Tio Sam.
A disseminação da variante Delta do coronavírus pelo mundo, a volatilidade no preço do petróleo e as tensões da CPI da Covid-19 levaram investidores a adotarem uma postura mais conservadora.
Ata do Fed
No exterior, o preço do petróleo se valorizou, mas o movimento perdeu força. Agentes do mercado externo se preparam para a divulgação da ata do Federal Reserve, Banco Central norte-americano, nesta quarta, que analisará as razões que levaram o banco a antecipar a alta de juros na economia do país.
Apenas as ordinárias da Vale, os papeis preferenciais do Bradespar e as Units da Energisa terminaram o dia com valorização.
O índice Dow Jones cedeu 0,60% e o S&P, 0,20% e a Bolsa de Nasdaq subiu 0,17%, após feriado americano do Dia da Independência.
A ação da Didi Chuxing, operadora do aplicativo 99, caiu 19,58%, devido ao bloqueio de acesso de novos usuários ao aplicativo na China, enquanto uma investigação de cibersegurança na empresa era realizada.
A Amazon avançou 4,69% no primeiro pregão após a saída de Jeff Bezos. Na Europa, a Bolsa de Londres cedeu 0,98%. Em Frankfurt e Paris 1,04% e 1,13%, respectivamente.
Na Ásia, o índice Nikkei, da Bolsa de Tóquio, subiu 0,28%. Em Hong Kong a queda foi de 0,25% e na China de 0,05%.
Com informações via Metrópoles
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