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30 abril 2024

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Enfermeiros e técnicos pedem a contratação direta pelo Governo do Amazonas

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Vídeo nas redes sociais mostram apoio dos profissionais a iniciativa do Governo de pagar diretamente (Reprodução: Redes Sociais)

Começou a circular nas redes sociais, na tarde deste domingo (5), um vídeo em que um grupo de Técnicos em Enfermagem do Hospital e Pronto Socorro (HPS) Platão Araújo cobram a contratação dos profissionais de saúde diretamente pelo Governo do Estado. Segundo os profissionais, a contratação é uma maneira de acabar com as dificuldades de pagamento envolvendo o executivo estadual e as empresas contratadas para prestar os serviços de saúde nas unidades hospitalares do Amazonas.

No vídeo, aparentemente gravado nas dependências do próprio hospital, um profissional, que se identifica como Silvio, afirma que a contratação direta é um desejo da classe.

“Seria a melhoria de todos. Tem que ser a contratação direta, porque a gente já está cansado dessa transação de jogar a Susam e a empresa. Para a melhoria de todos essa transação precisa ser mais rápida”, diz o Técnico.

Outra funcionária, identificada como Marcela, diz que este é um desejo de milhares de técnicos. O argumento encontra coro na voz de Eliane, outra trabalhadora do hospital, afirmando que é “mãe, pai e vó”.

“Estou muito feliz e ansiosa, porque tenho colegas que já foram despejados. Vai ser melhor para todo mundo. Eu acredito na mudança porque esperei muito deste governo e estou ansiosa por esse momento, porque ele vai fazer uma coisa certa”, fala a senhora, visivelmente emocionada.

Entenda o caso
A discussão sobre o pagamento dos profissionais da Saúde amazonense ser feita pelo Governo do Estado, de forma direta, foi uma das propostas do governador Wilson Lima para reduzir as dificuldades enfrentadas pelos profissionais, que nos últimos meses têm enfrentado atrasos constantes de salários.

A terceirização, por meio de cooperativas, têm sido apontada como um dos entraves para a liberação das verbas aos profissionais.

Em novembro, um acordo fechado entre a Procuradoria Geral do Estado (PGE), o Ministério Publico do Trabalho (MPT-AM) e o Sindicato dos Trabalhadores em Santas Casas, Entidades Filantrópicas Beneficente e Religiosas e em Estabelecimentos de Saúde do Amazonas (Sindpriv), foi fechado.

No mês seguinte, a Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) deu o aval após a aprovação do Projeto de Lei nº 717/2019 do Executivo Estadual, que ajusta a Lei 2.607/2000, que norteia a contratação dos profissionais terceirizados pela administração do Estado.

Ao todo, o Amazonas dispõem de aproximadamente seis mil profissionais entre enfermeiros, técnicos e auxiliares, que podem ser beneficiados com a medida.

Da Redação

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