Brasil – a 100 km de distância de onde inicia nesta terça-feira (8) a cúpula da Amazônia, que reunirá estadistas de todos os países da Amazônia, incluindo o presidente Lula (PT). Indígenas relatam estar vivenciando uma onda de violência desde o início do mês, e que já deixou 4 feridos a arma de fogo.
Os ataques ocorreram na última sexta-feira(4), quando o primeiro indígena foi atingido, e nesta última segunda-feira (7), mais 3 foram vitimados, e até o momento apenas um suspeito foi preso.
Lideranças indígenas ainda acusam a empresa de segurança privada Brasil BioFuels (BBF), companhia que trabalha com o cultivo de dendê e a produção de biocombustível, pelos ataques e relatam que o homem que foi detido pela Polícia Militar estava recebermos atendimento médico no momento da prisão.
Em nota divulgada, a empresa diz que a área lhes pertencem, e foram invadidas, e que os agentes da empresa de segurança, agiram para proteger seu patrimônio e funcionários.
Os ocorridos, são os mais recentes de uma nova séries ade ataques, mas que as investidas já ocorrem a anos, fogem lideranças indígenas.
“Desde 2009, reivindicamos a ampliação de nossos territórios. E até então não tivemos resposta. Por não termos resposta, fazemos nossa autodemarcação, reocupando o nosso território. De 2014 para cá, o conflito ficou mais acirrado”, disse à Folha Miriam Tembé, presidente da Associação Indígena Tembé de Tomé-Açu.
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