Pesquisar
Close this search box.
[views count="1" print="0"]

‘A palavra adequada é ladrão’, diz presidente da Samel sobre o ex-prefeito de Manaus, Arthur Neto

Luís Alberto Nicolau também criticou a ex-primeira-dama do município, Elisabeth Valeiko
Especial Publicitário

Manaus – O diretor-presidente do Grupo Samel, Luís Alberto Nicolau, criticou a forma com que o ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB), vinha lidando com a pandemia do novo coronavírus (Covid-19), no ano de 2020. As declarações foram feitas durante uma live na última quarta-feira (16), durante uma entrevista à imprensa.

Nicolau chamou Arthur Neto de “ladrão”, além de fazer comentários contra a ex-primeira-dama do município, Elisabeth Valeiko.

“A palavra adequada para o prefeito Arthur (Neto) é “ladrão” mesmo. Eu falei para ele isso. Tenho áudios. Ele nunca se defendeu para a esposa dele, porque parece que aqui em Manaus não tinha prefeito, e sim uma “prefeita”: a Betinha (Elisabeth Valeiko). Se eu for falar da Prefeitura, posso dizer que eles foram para roubar”, disse.

“Falei na frente da prefeita, a ‘Betinha’, para todos eles, que isso aí era inadmissível: você roubar dinheiro público, quanto mais em uma pandemia. Se eu estou falando da Prefeitura, eles só foram para lá para roubar. Eu não quis me meter na época da Eleição. Eu tenho áudios onde falei: para de ser ladrão, rapaz”, afirmou Luiz Alberto Nicolau.

Vale ressaltar que, em maio de 2020, considerado pico da primeira onda da pandemia no Amazonas, o Grupo Samel e a Prefeitura de Manaus firmaram uma parceria com intuito de criar um hospital de campanha para fortalecer o combate à Covid-19 na capital amazonense.

Durante o funcionamento do hospital de campanha, o Grupo Samel ganhou destaque nacional após usar a “Cápsula Vanessa”, um método de ventilação não invasiva (VNI).

Ele disse que sempre buscou administrar o hospital de maneira correta. Entretanto, segundo Beto Nicolau, o ex-prefeito Arthur Neto não quis colaborar.

“O prefeito Arthur falou que gastou que ganhou R$ 3 milhões em EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), lá no hospital não entrou nem R$ 50 mil da Prefeitura de Manaus. Ele comprou caixas de remédios, que nós pagávamos R$ 250, por R$ 1.750,00. Ele falou que entregou 50 mil remédios, só chegou 3 mil. Coisas absurdas. Falei que desse jeito não poderíamos continuar”, conta.

Nicolau reitera que, caso continuasse a parceria com Arthur, eles iriam prestar contas na Polícia Federal (PF).

Resposta

O Portal Tucumã entrou em contato com a equipe de comunicação do ex-prefeito de Manaus, por e-mail, solicitando um posicionamento de Arthur Virgílio Neto sobre as declarações de Luís Alberto Nicolau.

Até o fechamento dessa reportagem não houve nenhum retorno, mas o espaço está aberto para esclarecimentos.

Confira o vídeo:

Foto: Reprodução

Tags:
Compartilhar Post:
Especial Publicitário