Investigado por suposto tráfico de influência, o influenciador digital Jair Renan Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro (PL), alegou em depoimento à Polícia Federal (PF) que outras pessoas usaram o nome dele para “ganhos pessoais”.
No fim de 2020, representantes da empresa Gramazini Granitos e Mármores Thomazini, que atua nos setores de mineração e construção, conseguiram uma reunião com o então ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho (PL), cerca de um mês após presentearem Jair Renan e o empresário Allan Lucena com um carro elétrico avaliado em R$ 90 mil.
Lucena é parceiro de negócios e personal trainer de Renan Bolsonaro.
À PF, o filho do presidente Jair Bolsonaro contou que o personal trainer seria o responsável pela captação de patrocinadores para o camarote que os dois abriram no estádio Mané Garrincha, em Brasília. “Quem resolvia tudo era Allan”, disse ele, em depoimento revelado pelo jornal O Globo.
Sobre a reunião com o ministro Rogério Marinho, Renan Bolsonaro disse ter participado do encontro a pedido dos participantes. Acrescentou ainda que “entrou mudo e saiu calado”.
O influenciador digital também afirmou que nenhum empresário pediu a intermediação dele junto ao governo federal.
*Com informações do Metrópoles
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