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A vida sexual é mais ativa antes dos 20 ou após os 40 anos?

Mesmo com tantos mitos em torno do assunto, homens e mulheres parecem encontrar muito mais qualidade na vida sexual com o passar do tempo
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Couple sleeping in bed

Manaus – Mesmo com tantos mitos em torno do assunto, relacionados sobretudo a questões biológicas que vêm com a idade, homens e mulheres parecem encontrar muito mais qualidade nas relações sexuais com o passar do tempo.

“É importante entender que sexualidade é muito mais que marcos biológicos”, disse o psiquiatra Jairo Bouer, especialista em sexualidade. Ele lembrou que as mudanças neste sentido —que pesam sobretudo para mulheres cujo organismo dá sinais mais claros como menopausa e climatério — fatalmente provocam alterações hormonais significativas que podem afetar a vida sexual.

“Porém, os homens e as mulheres de 50 anos estão descobrindo caminhos e possibilidades que permitem seguir uma vida sexual ativa”.

O tempo de relacionamento também não parece ser impeditivo para exercitar a libido. Casada há mais de três décadas, a atriz Totia Meireles, 55, considera que joga a favor dos casais maduros, com a vantagem da intimidade conquistada ao longo do casamento. “Claro que a libido caiu e sempre temos que nos reinventar, mas com um parceiro de muitos anos me parece mais fácil, pois a gente já se conhece, sabe como é o nosso sexo”, apontou.

Autoconfiança é afrodisíaco

Em outro extremo, a jornalista Patrícia Parenza, 50, contou como foi iniciar um namoro há cerca de um ano. “Como no início de toda paixão, vivi aquela explosão hormonal e só de nos olharmos, sentíamos tesão”, contou.

O que mudou ao comparar com relações da juventude, segundo ela, foi a constância do desejo. “O que percebo hoje é que aquela vontade espontânea diminui em minha idade. Então é preciso induzir, falar sobre sexo, pensar sobre sexo, para fazer um bom sexo”, considera.

A maior qualidade percebida unanimemente nas relações é também um reflexo da confiança conquistada com a maturidade, pelo menos na perspectiva feminina.

“São vários os estudos que comprovam que mulheres na faixa de 45, 50 anos, já estão com suas ansiedades mais resolvidas”, disse Jairo Bouer.

Algo que Patrícia sentiu literalmente na pele: “Depois dos 45 anos, me libertei sexualmente, busquei entender meu corpo e passei a falar mais abertamente sobre isso. E também deixei de ter pudores com minhas formas”, afirmou a jornalista.

Com informações do UOL Viva Bem
Foto: Reprodução

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