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Abrasel vai conversar com Wilson Lima sobre decisão de fechar bares e flutuantes

O presidente da Abrasel, Fábio Cunha, falou que todos os associados seguem as recomendações sanitárias e assumiram compromisso com a população
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Manaus – A diretoria da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de Manaus (Abrasel) concedeu uma entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira (24) para falar sobre a decisão do governador do Amazonas, Wilson Lima, de fechar bares e flutuantes com o objetivo de conter o avanço do novo coronavírus (Covid-19) na capital.

Fábio Cunha, presidente da Abrasel, informou que vai conversar com o governador sobre o assunto e afirma que o crescimento de casos por Covid-19 se deve a outros eventos.

“Houve eventos grandiosos com 4 mil pessoas, clandestinos e até mesmo convenções partidárias. A Ponta Negra já foi fechada por conta de aglomeração. A gente sabe que teve um aumento de casos confirmados, mas não significa que os números óbitos aumentou. Participei de uma reunião com as autoridades e os números apontavam um cenário positivo. Nós vamos conversar com o governador (Wilson Lima) sobre a decisão”, disse o presidente.

Segundo ele, a reunião vai acontecer na sexta-feira (25) na sede do governo, sem horário divulgado. O gestor disse que a Abrasel vem orientando seus associados e destacou que o órgão “não pode pagar a conta por pessoas que não têm compromisso com a saúde”.

Decisão

Wilson afirmou que o decreto vai ficar em vigor pelo período de 30 dias e a decisão foi baseada após aumento de casos confirmados por Covid-19 em Manaus, principalmente em bairros nobres da capital, conforme estudo apresentado pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM).

Os bares que não tenham o funcionamento voltado prioritariamente para restaurantes estão proibidos de funcionar. Aqueles funcionam de forma principal como restaurantes, terão limite de funcionamento até 22h, horário que também se estende para lojas de conveniência.

O governador pediu apoio da população, ele afirmou que aglomerações e outras irregularidades podem ser informadas através do disque 190 da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM). A decisão do governador será publicada no Diário Oficial do Estado.

O decreto define, ainda, medidas punitivas para estabelecimentos reincidentes no descumprimento de medidas sanitárias definidas em decretos passados pelo Governo do Estado e no plano de abertura gradual das atividades. Entre as sanções previstas estão: advertência; multa diária de até R$ 50.000,00 para pessoas jurídicas, a ser duplicada por cada reincidência; embargo e/ou interdição de estabelecimentos.

Foto: Divulgação/TripAdvisor

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