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Ação do Detran reforça fiscalização sobre motos após alta no número de acidentes

Só em 2020, mais de 100 óbitos foram registrados em acidentes de moto, só na capital
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(Foto: Divulgação/Detran-AM)

O Departamento Estadual de Trânsito do Amazonas (Detran-AM) intensificou a fiscalização às motocicletas devido ao grande número de acidentes de trânsito envolvendo esse tipo de veículo em Manaus. As ações serão frequentes para tentar diminuir os índices que, de janeiro a setembro deste ano, já levaram mais de 8,8 mil pessoas aos leitos dos principais prontos-socorros da cidade.

Durante a operação realizada neste sábado (31/10) foram aplicados 190 autos de infrações por diversas irregularidades. Isso resultou em 37 veículos removidos, sendo 32 motocicletas. A fiscalização também flagrou dez motoristas embriagados ao volante que foram autuados pelo crime previsto no artigo 306 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

A ação deste sábado foi concentrada na zona Leste de Manaus, região da cidade onde estão as duas principais vias com maior número de acidentes da cidade: Avenida Autaz Mirim e Alameda Cosme Ferreira. Os agentes do Núcleo Especializado em Operações de Trânsito (Neot) e os policiais militares do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar (BPTran) montaram a fiscalização na Avenida Camapuã, no bairro Cidade Nova.

“As fiscalizações serão frequentes para fazermos cumprir as leis de trânsito, principalmente nas ações voltadas para as motocicletas, com o intuito da diminuição de acidentes. Vamos averiguar as condições de segurança, como pneu, retrovisor, descarga livre e também, a situação dos condutores, como a CNH e o uso obrigatório do capacete”, enfatizou Victor Mansur, coordenador-geral do Neot.

A motocicleta ainda é um dos principais causadores de mortes no trânsito. Até setembro do ano passado foram 81 óbitos sobre duas rodas contra 102 este ano, um aumento de 25%.

Esse aumento começou a se acentuar no mês de maio, quando a procura por serviços delivery cresceu em Manaus. Contudo, a maioria das pessoas que passa a exercer essa atividade não possui o curso de capacitação para atuar no trabalho. Só 1% dos condutores habilitados para pilotar moto possuem o curso de motofretista, exigido pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) para quem trabalha com entregas sobre duas rodas.

Com informações da Secom

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