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Acará-Disco injeta ânimo na produção regional de música eletrônica em Manaus

Pensado para dar um up na produção de música eletrônica na capital amazonense e futuramente em outras localidades, o projeto ACARÁ-DISCO lança uma trilogia em vídeo com apresentações musicais de deejays e produtores do universo eletrônico
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Acará-disco
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Pensado para dar um up na produção de música eletrônica na capital amazonense e futuramente em outras localidades, o projeto ACARÁ-DISCO lança uma trilogia em vídeo com apresentações musicais de deejays e produtores do universo eletrônico. A série em audiovisual, com estreia em 21 de dezembro, usou como locações pontos turísticos da capital amazonense.

Produtor executivo e um dos idealizadores do projeto, Pedro Cacheado explica a ideia por trás do ACARÁ-DISCO. “A princípio o enfoque será Manaus e o trabalho de DJs e  produtores da capital. Mas o projeto idealizado por mim e pelo DJ Halley Santiago irá se expandir para todo o Estado. A ideia é essa, estimular a produção da música eletrônica regional”, disse o produtor que também responde pelo marketing e planejamento do projeto.

Idealizador e produtor artístico do ACARÁ-DISCO, o DJ Halley Santiago detalha o projeto. “A iniciativa é voltada para mostrar e divulgar artistas regionais em lugares históricos e turísticos de Manaus em formato de mini-websérie. “Serão três episódios. três sets de três DJs diferente. Começamos pelo Teatro Amazonas que é o começo de muita história,  vamos a Praça do Relógio, representando nosso dia a dia, e fechamos no flutuante Abaré no Tarumã, local de lazer do manauara.”

Imersão na paisagem manauara

O projeto ACARÁ-DISCO levou DJs e produtores a uma imersão no exotismo das paisagens amazônicas e pontos turísticos de Manaus, expandindo o set para além dos computadores e home studios, ao mesmo tempo em que promove a expansão e difusão da cena amazonense para o mundo usando do alcance das plataformas digitais.

Os setlists apresentados no projeto serão autorais dos deejays convidados e de produtores musicais atuantes em Manaus. Já em fase de pós-produção, a trilogia será exibida com intervalo de uma semana entre cada episódio, além da criação de um canal para exibição dos sets.

O primeiro episódio, a ser exibido em 22 de dezembro, com o Disco-Azul-Marrom, traz a apresentação do deejay/selecionador do evento Halley Santiago. O episódio foi registrado no Teatro Amazonas.. Santiago é amante das vertentes de house/techno, seus sets orgânicos e melódicos traz sempre um atmosfera com bastante harmonia. Seu set será uma seleção de músicas autorais de produtores Manauaras.

O episódio Disco-Castanho gravado no Centro Histórico de Manaus,  trará no dia 24 a deejane/produtora musical Viviane Mendes, assinando como Guillerrrmo, um projeto de acid house/techno iniciado em 2014, com influências de disco, electro, house e techno. A  sonoridade de Guillerrrmo sempre viaja entre grooves orgânicos e batidas retas.

No dia 27 é a vez do Disco-Azul com o deejay/produtor musical Matheus Bessa (aka Bess Maze). Gravado no flutuante Abaré, no Tarumã, o set de Bess Maze tem uma identidade musical forte dentro das variantes da house music, músicas sempre muito dançantes e com vocais marcantes, Maze vem conquistando grande notoriedade na cena eletrônica nacional näo se prendendo a rótulos.

Espelhos e referências

A iniciativa baseia-se no realizado pelo canal CERCLE (França) que usa locações inusitadas para eventos e no britânico BOILER ROOM um projeto londrino lançado em março de 2010 onde DJs são convidados a tocar para poucas pessoas, sempre ao vivo pela internet. A referência brasileira do projeto é o SOUNDSCAPE que nasceu da vontade de levar a música eletrônica para fora do ambiente dos clubes e das raves.

Abertura de  novos espaços

Outra característica do projeto é a de fortalecer/resgatar a cultura da música eletrônica abalada por conta do Covid-19 e  da  pandemia que fechou espaços à atividades culturais em geral. “A cena musical eletrônica, que já era pequena por ter poucos espaços como clubes e bares que oportunizem esses artistas, encolheu significativamente com a proibição das festas do gênero e toda uma cadeia técnica e artística foi colocada em um lugar de necessidade e desassistência”, disse Pedro Cacheado.

Identidade amazônica

Além dos DJs, seus sets e as paisagens escolhidas, a identidade amazônica também é vista no nome do projeto que também batiza um peixe da nossa região. O acará-disco é nativo da Amazônia, mas só é encontrado em alguns países da América do Sul.

O nome específico discus refere-se à sua forma discóide, ferramenta analógica indispensável para os deejays, enquanto o seu nome genérico, Symphysodon, é uma palavra grega onde Symphys significa “crescendo em grupo” (um dos principais objetivos deste projeto e se assemelha a palavra synthes (sintetizadores) tão usados na produção da música digital.

O projeto Acará-Disco foi contemplado pelo Edital Concurso-Prêmio Manaus de Conexões Culturais – Lei Aldir Blanc com apoio do Governo Federal, Secretaria Especial de Cultura, Ministério do Turismo e Prefeitura de Manaus.

Com informações da Assessoria

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