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Aceleração de casos da coronavírus no Brasil preocupa EUA

Até agora, os EUA não restringiram a chegada de brasileiros, mas recomendaram que viagens não essenciais ao país sejam evitadas e os que voltarem do Brasil para os EUA fiquem em casa por 14 dias.
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Pessoa em situação de rua
Pessoa em situação de rua

O governo norte-americano observa o crescimento no número de casos de coronavírus no Brasil e não descarta a possibilidade de restringir os voos do País que chegam aos EUA. Um funcionário do alto escalão do Departamento de Segurança Interna disse na segunda-feira (22/03) que a força-tarefa contra a pandemia reavalia diariamente a necessidade de novas restrições e, ao falar sobre a América Latina, mencionou especificamente o Brasil como o país que mais preocupa.

Segundo o funcionário, há uma preocupação com a “rápida aceleração” da contaminação em países como Brasil, que tem hoje mais de 1,5 mil casos confirmados e ao menos 34 mortes. Todos os dias a força-tarefa, liderada pelo vice-presidente americano, Mike Pence, revê os dados globais e analisa novas medidas para conter a pandemia.

Os EUA têm mais de 40 mil casos confirmados de coronavírus em todos os Estados. No fim de janeiro, os americanos restringiram os voos da China. Depois, impuseram limitações a voos de Irã, União Europeia, Reino Unido e Irlanda. As medidas restringem a entrada de estrangeiros. Apenas americanos ou moradores com status de residentes permanentes são admitidos no país.

No último sábado (21), o Centro de Controle de Doenças dos EUA (CDC) aumentou para o nível três o alerta para viagens ao Brasil. Esse é considerado um dos indicativos de que os americanos observam atentamente a situação no país.

Até agora, os EUA não restringiram a chegada de brasileiros, mas recomendaram que viagens não essenciais ao país sejam evitadas e os que voltarem do Brasil para os EUA fiquem em casa por 14 dias.

O funcionário afirmou na segunda-feira que as restrições já impostas são por tempo limitado, mas disse que é “difícil vislumbrar o fim das restrições”. Elas só ocorrerão quando houver sinais de desaceleração do número de infectados.

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