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Adolescente desenvolve rara alergia à água

Jovem descobriu a alergia rara a água após ficar com a pele vermelha e desmaiar várias vezes ao tomar banho
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(Foto: Reprodução)

Mundo – Em 2022, uma adolescente norte-americana, de 14 anos, foi diagnosticada com urticária aquagênica, uma forma extremamente rara de urticária crônica induzida que faz com que a pele desenvolva lesões que provocam coceira e vermelhidão após a exposição à água. 

A jovem descobriu a doença após ficar com a pele vermelha e desmaiar várias vezes ao tomar banho. A condição pode levar ao óbito caso a reação seja muito severa.

Quando os sintomas começaram, a mãe da adolescente pensou que a vermelhidão na pele da filha era causada pelos banhos quentes. Porém, após se consultar no dermatologista, a garota foi diagnosticada com a alergia rara. A estimativa é de que a doença afete de 50 a 100 pessoas em todo o mundo.

“É como ter alguém ateando fogo ao meu corpo”, disse a menina ao jornal britânico The Independent. Ela sempre carrega consigo duas canetas autoinjetáveis com epinefrina (EpiPen) e pode aplicar a substância em situações de emergência, evitando choques anafiláticos que podem impedir a respiração.

A paciente sempre sofre ao suar, lavar as mãos e tomar banho. Às vezes, a dor e as coceiras são tão fortes que ela começa a chorar, e a situação piora pelo fato de ela ser alérgica às próprias lágrimas.

“Eu tento evitar molhar meu rosto e meu pescoço pelo medo de ter um choque anafilático. Mesmo com as canetas, é amedrontador”, ela diz. O sintomas começaram a surgir no final de 2021.

A jovem foi transferida da escola para o ensino domiciliar, onde a mãe pode acompanhá-la de perto e evitar que a filha sue em atividades como aulas de educação física.

Ela conta que a condição a fez tornar-se uma pessoa “incrivelmente isolada”, pois raramente sai de casa. A garota também se entristece por não poder mais realizar o sonho de seguir a carreira militar após completar o ensino médio.

Como a alergia só atinge a pele,  a adolescente pode beber água tranquilamente com uso de canudos, evitando o contato com os lábios. Ela espera que, no futuro, a medicina desenvolva medicamentos que possibilitem uma vida normal a ela e a outras pessoas com a condição.

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