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Amazonas decreta luto em respeito ao desembargador Djalma Martins

O governador Wilson Lima (PSC) lamentou a morte do desembargador Djalma Martins, aposentado do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM)
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Manaus – O desembargador Djalma Martins da Costa morreu nesta quinta-feira (1°) vítima do novo coronavírus (Covid-19). A informação foi confirmada pelos familiares do magistrado.

Ele estava internado há quase 59 dias em um hospital de Manaus, mas não resistiu às complicações causadas pela doença.

A morte do magistrado gerou uma intensa repercussão no cenário político do Amazonas. O governador Wilson Lima (PSC) lamentou a morte do desembargador e decretou três dias de luto no estado.

“O decreto considera a relevância do magistrado para o povo do Amazonas pelos mais de 30 anos de serviços prestados à Justiça. Lamento profundamente o falecimento do desembargador Djalma Martins da Costa. Que Deus o receba com glórias e conforte os corações dos familiares e amigos”, disse.

Roberto Cidade (PV), presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), se solidarizou com os familiares e amigos do magistrado. Ele pediu forças de Deus para superar esse momento de dor.

“Me solidarizo com a família e amigos do desembargador Djalma Martins. Infelizmente esse vírus fez mais uma vítima no Amazonas. Peço a Deus que conforte o coração dos enlutados. Nosso Estado perde um homem honrado, de conduta ilibada”, destacou.

O prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), afirmou que o Amazonas perde um dos maiores nome da magistratura.

“A magistratura perde um dos maiores nomes que já passaram pelo Tribunal de Justiça do Amazonas. Lamento e presto minhas homenagens ao desembargador Djalma Martins e minhas condolências a sua família. Manaus ficará de luto por três dias, para honrar a memória de tão ilustre filho do município de Boca do Acre”, reitera.

David Almeida também decretou três dias de luto em respeito ao desembargador Djalma Martins da Costa.

Biografia

Djalma Martins é natural de Boca do Acre, distante a 1.126 quilômetros de Manaus, e foi o primeiro diretor da Escola Superior da Magistratura do Amazonas (Esmam), era pós-graduado em Direito Público e autor do livro “Inexigibilidade de Conduta Diversa”, pela Editora Forense.

Antes de ingressar na Magistratura Estadual, por meio do Quinto Constitucional, em 29 de junho de 1989, pertencia aos quadros do Ministério Público do Amazonas.

O magistrado exerceu diversas funções ao longo de sua carreira no Poder Judiciário. Na Corte Eleitoral, foi nomeado para a Vice-Presidência, Corregedor-Geral e exerceu também a Presidência desse Tribunal no período de 1995 a 1996.

Na Justiça Estadual, foi presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) entre os anos 2000 e 2002; presidiu a 1.ª Câmara Cível, além da 1.ª e 2.ª Câmaras Criminais. Atuou, ainda, como governador em exercício do Amazonas.

Foto: Raphael Alves/TJAM

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