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Amazonas registra taxa de câncer de colo do útero 4 vezes maior que SP e RS, diz estudo

Na segunda colocação está o Amapá, com uma taxa estimada de 26,73 casos para cada 100 mil mulheres
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(Foto: Renato Araújo/Agência Brasil)

Amazonas – O estado do Amazonas está liderando os dados de câncer de colo do útero no país, com prevalência de 31,71 casos para cada 100 mil mulheres, taxa quatro vezes superior à de São Paulo e Rio Grande do Sul, que registram, respectivamente, 7,58 e 7,11 casos para cada 100 mil mulheres.

Na segunda colocação está o Amapá, com uma taxa estimada de 26,73 casos para cada 100 mil mulheres.

Segundo o Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA), os números são reflexo dos gargalos de acesso na região Norte ao exame Papanicolau e da baixa adesão à vacina contra o papilomavírus humano (HPV), apesar de estar disponível no Sistema Único de Saúde (SUS).

VACINA CONTRA O HPV – O papilomavírus humano (HPV) é um vírus que pode causar câncer do colo de útero e verrugas genitais. Geram lesões benignas, pré-invasivas ou invasivas, como o câncer de colo do útero (responsável por 99,7% dos casos) e outros tipos de câncer de órgãos genitais. Outro dado aponta que 80% da população sexualmente ativa contrai a infecção pelo HPV pelo menos uma vez na vida.

A vacinação contra o HPV é um dos grandes aliados para o controle dessa doença. No Brasil, o Programa Nacional de Imunização (PNI) disponibiliza gratuitamente a vacinação desde 2014, sendo indicada para meninas e meninos de 9 a 14 anos, homens e mulheres até os 45 anos que vivem com HIV/AIDS, transplantados de órgãos sólidos ou medula óssea e vítimas de violência sexual. A Sociedade Brasileira de Pediatria, a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) também recomendam a vacinação de mulheres de 9 a 45 anos e homens de 9 a 26 anos, o mais precoce possível.

Sintomas de tumores ginecológicos

Sangramento vaginal fora do ciclo menstrual;
Sangramento vaginal na menopausa;
Sangramento vaginal após a relação sexual;
Corrimento vaginal incomum;
Dor pélvica;
Dor abdominal;
Dor nas costas;
Dor durante a relação sexual;
Abdômen inchado;
Necessidade frequente de urinar.

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