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Amazonas tem a segunda gasolina mais cara do país, aponta estudo

Estado fica atrás apenas do Acre em relação ao valor médio do combustível
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Amazonas - preço - gasolina
(Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil)

Amazonas – Um levantamento realizado pelo Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade, publicado em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), mostrou que o Amazonas está entre os estados da Região Norte com o preço dos combustíveis mais caros, ficando atrás apenas do Acre, que encabeça a lista.

O estudo fez um comparativo entre dez estados a respeito do preço da gasolina comum. No ranking, seis deles estão localizados na Região Norte. O Acre lidera, com o valor de R$ 6,048, seguido do Amazonas com o valor de R 6,017. Após isso, aparecem Rondônia (R$ 5,905); Roraima (R$ 5,875), Amapá (R$ 5,741) e Tocantins (R 5,729).

As capitais destes estados também lideram o ranking das mais onerosas, com destaque para os valores médios cobrados em postos de combustíveis sediados em: Porto Velho (R$ 5,999), Manaus (R$ 5,990), Rio Branco (R$ 5,982), Palmas (R$ 5,858) e Boa Vista (R$ 5,837).

De acordo com o levantamento realizado em junho, os preços encontrados em postos da Região Norte foram os maiores do país nos seguintes combustíveis: gasolina comum (R$ 5,751), gasolina aditivada (R$ 5,818), etanol hidratado (R$ 4.615), diesel comum (R$ 5,348) e diesel S-10 (R$ 5,379), mesmo com a baixa dos preços concedidos pela Petrobras.

No caso específico da gasolina comum, o valor médio por litro encontrado em postos da região foi 28 centavos, maior que o valor pago na média nacional (R$ 5,468) e 38 centavos mais caro que o arcado para abastecer no Sudeste (R$ 5,367), que apresentou o menor preço médio segundo o levantamento de junho.

No 1º semestre de 2023, o preço da gasolina comum acumula uma alta de 15% no Norte: a maior variação registrada entre as regiões brasileiras. Considerando a janela dos últimos 12 meses, todavia, o combustível ficou mais barato para os moradores da região. Segundo dados do Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade, o preço médio da gasolina recuou 22,6% entre junho de 2022 e junho de 2023. Comparativamente, os preços caíram menos do que na média nacional nessa janela temporal (-25,2%).

Os preços mais elevados da gasolina têm reflexo no orçamento mensal das famílias da região. De acordo com indicadores apresentados na publicação, no primeiro trimestre de 2023, o valor necessário para abastecer um tanque de gasolina correspondeu, em média, a 7,9% da renda domiciliar dos brasileiros que moravam no Norte – patamar que supera a média nacional (5,9%). O percentual, vale dizer, só não foi maior do que aquele encontrado para a região Nordeste (9,7%).

Ainda segundo o levantamento, dentre as capitais, Rio Branco (AC) registrou a maior porcentagem, com 7,8%, seguida por Porto Velho (RO), com média de 7,6%, e Manaus (AM) com 7,3%.

Outras capitais

Já as capitais onde o custo de um tanque de gasolina comum menos pesou no bolso dos brasileiros incluíram: Florianópolis, com 2,9%; Brasília, com 3%; e São Paulo, com 3,1%. Na média das capitais brasileiras, o percentual apurado foi de 3,7%.

*Com informações da assessoria

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