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Anaconda verde de 8 metros é descoberta como nova espécie na Amazônia; veja vídeo

Essa nova sucuri-verde-do-norte foi observada em países como Colômbia, Equador, Guiana, Suriname, entre outros
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anaconda - gigante
Foto: Reprodução/ Vídeo

Brasil – O cientista e apresentador da TV holandesa, Freek Vonk, divulgou um vídeo em que mostra uma nova espécie de sucuri na Amazônia. A nova espécie, batizada de Eunectes akayima ou sucuri-verde-do-norte, foi encontrada durante uma expedição na floresta amazônica. Essa cobra tem 8 metros de comprimento e pesa cerca de 200 kg.

Segundo Vonk, a descoberta foi publicada na revista científica Diversity. Antes, pensava-se que a maior cobra do mundo, a anaconda-verde, era apenas uma espécie, mas agora sabe-se que são duas espécies diferentes, com uma diferença genética de 5,5%.

“Ela tem a cabeça do tamanho da minha. Por completo espanto e admiração, um ‘monstro’! Já descobri uma nova espécie antes, mas era uma pequena cobra da Austrália. Agora é sobre um animal mítico e lendário! Definitivamente um dos destaques da minha carreira científica. Até porque essa cobra ocorre na Amazônia, um lugar que para mim parece um lar”, disse Freek.

Essa nova sucuri-verde-do-norte foi observada em países como Colômbia, Equador, Guiana, Suriname, entre outros. Já a sucuri-verde-do-sul é encontrada no Brasil, Bolívia, Peru e Guiana Francesa.

O apresentador destacou a importância da preservação da Amazônia, já que muitas áreas da floresta estão sendo destruídas. Ele afirmou que a sobrevivência dessas cobras gigantes está ligada à proteção de seu habitat natural.

“Por mais emocionante que seja a descoberta desta cobra, a região Amazônica está sob forte pressão das alterações climáticas e da contínua perda da floresta primária. Mais de um quinto da Amazônia já desapareceu, o que é mais de 30 vezes a área da Holanda. A sobrevivência destas icônicas cobras gigantes está intimamente ligada à proteção do seu habitat natural”, finalizou ele.

Bryan Fry, biólogo da Universidade de Queensland, ressaltou que a nova espécie é mais vulnerável devido à sua menor variedade.

O estudo que revelou a existência dessa nova espécie começou há mais de 15 anos, quando pesquisadores notaram diferenças genéticas entre amostras de diferentes regiões da Amazônia. Após muitos anos de pesquisa, as descobertas foram finalmente publicadas.

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