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Antes da entubação por Covid-19, técnico em enfermagem pediu à mãe rosas brancas enfeitando seu caixão

Jovem faleceu dia 25 de julho no interior do Mato Grosso
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(Foto: Arquivo Pessoal / Reprodução G1)

Um relato emocionante foi revelado pela mãe do técnico em enfermagem Klediston Kelps, de 22 anos, morto no último sábado (25) em Primavera do Leste, município distante 239 quilômetro de Cuiabá, capital do Mato Grosso, vítima da Covid-19.

Segundo Elisângela da Silva Faria, de 40 anos, no momento em que seria transferido para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital particular do município após uma semana internado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade, o filho mandou mensagens dizendo como queria o caixão de seu enterro: “Quero rosas brancas enfeitando meu caixão”, escreveu e uma mensagem.

A mãe também disse que ele mandou “adeus” aos parentes no grupo que a família tem no aplicativo Whatsapp. Mesmo com a orientação, o pedido de Klediston não pode ser atendido. Por causa da Covid-19, o corpo foi sepultado em caixão lacrado e sem velório, impedindo que os familiares tivesse contato.

“Eu perdi a coisa mais preciosa da minha vida. Ele era uma luz para mim e na hora em que ele morreu, antes mesmo de saber, eu senti meu filho indo embora”, conta.

Como forma de homenagear e cumprir o pedido, a mãe, que também é técnica de enfermagem no SAMU do município, esteve depois do enterro no local onde o filho foi enterrado para depositar um buquê de rosa brancas com uma vermelha entre elas, como ela também havia prometido a Klediston.

Klediston era técnico de enfermagem concursado em Primavera do Leste e cursava o último semestre de enfermagem no município. Elisângela, que é técnica de enfermagem do Samu.

A família do técnico em enfermagem acredita que ele foi contaminado pela Covid-19 durante os plantões no trabalho. Klediston havia pegado dengue semanas antes. Por causa disso, o sistema imunológico já estava debilitado.

Junto a isso, a mãe conta que a família tem histórico de cardiopatia e que acredita que a comorbidade possa ter influenciado na recuperação.

Com informações do portal G1

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