Brasil – A cantora Gal Costa morreu em novembro do ano passado e dias após a morte, o produtor cultural Paulo Lima, ex-empresário da cantora, usou as rede sociais para desabafar sobre o local onde ela foi enterrada.
Segundo o ex-empresário, Wilma Petrillo, viúva de Gal Costa, sepultou a cantora em um local diferente e de difícil acesso para os amigos e fãs. A viúva é acusada por ex-funcionários e amigos da cantora de assédio moral, ameaças e golpes financeiros.
“Gal Costa comprou um jazigo Perpétuo no cemitério São João Batista no Rio de Janeiro, quando faleceu sua mãe. Neste cemitério estão sepultados, Carmem Miranda, Ary Barroso, Dorival Caymmi, Vinicius de Moraes, Cazuza, Glauber e Anecy Rocha, os membros da Academia Brasileira e a maioria dos grandes artistas e personalidades do nosso país”, disse ele em uma publicação nas redes sociais.
“Gal, intuitiva como era até isso deve ter previsto. Não é justo seja sepultada num jazigo que não é seu e que seja dificultada a chegada de seus fãs e amigos para homenagens e despedidas finais. Porque isso tudo está acontecendo? Quem deseja apagar e esconder essa pessoa amada por tantos? O que há por trás de tudo isso?”, completou ele.
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A cantora brasileira Gal Costa morreu na manhã desta quarta-feira (9) aos 77 anos. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da artista e a causa da morte não foi divulgada.
Considerada uma das maiores artistas e vozes da música popular brasileira, Gal Costa passou por uma cirurgia para retirar um nódulo na fossa nasal direita.
Seguindo recomendações médicas, a artista ficaria de fora dos palcos até o final de novembro e precisou cancelar alguns shows, incluindo o festival Primavera Sound, que aconteceu no último fim de semana em São Paulo e a artista cancelou de última hora.
Gal Costa deixa o filho, Gabriel Costa Penna Burgos, de 17 anos.
Nascida Maria da Graça Costa Penna Burgos em Salvador, na Bahia, a artista, além de cantora, era atriz e compositora.
Durante a adolescência virou amiga dos também baianos Caetano Veloso, Maria Bethânia e Gilberto Gil.
A artista participou do álbum “Tropicália ou Panis et Circencis”, de 1968, onde gravou duas músicas e que foi lançada por ela, Caetano, Gilberto Gil, Nara Leão, Os Mutantes e Tom Zé.
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