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Arthur Neto é investigado por endividamento de R$ 3,2 bilhões na prefeitura de Manaus

O inquérito foi aberto no dia 24 de março e divulgado na última terça-feira (4)
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(Foto: Reprodução/Instagram @arthurvirgilionetoam)

Manaus (AM) – Arthur Virgílio Neto (sem partido), virou alvo do Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE-AM), por aumento de endividamento em sua administração na época em que foi prefeito de Manaus.

Segundo o inquérito civil aberto pelo MPE, nos oito anos da gestão do ex-prefeito, o endividamento de Manaus saltou de R$ 378,4 milhões, no ano de 2012, para R$ 3,2 bilhões, ressaltando que em 2020, no último ano do segundo mandato do tucano, um aumento de 745,66%.

O inquérito foi aberto no dia 24 de março e divulgado na última terça-feira (4), atendendo ao pedido do Comitê Amazonas de Combate à Corrupção, que identificou indícios de improbidade durante a transição da gestão Arthur Neto para a atual de David Almeida (Avante).

Em nota, Arthur afirmou que enquanto esteve à frente da Prefeitura de Manaus sempre atuou respeitando as normas da administração pública, tendo como um dos pilares de sua gestão a transparência, e afirmou que está à disposição das autoridades para prestar esclarecimentos.

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O ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto deixou o Partido da Social Democracia do Brasileira (PSDB), nesta quinta-feira (17). A informação foi divulgada em um post no Instagram do político, em que ela afirma ter sido informado pelo filho, Arthur Bisneto, que o presidente nacional da sigla, Bruno Araújo trocou o comando da direção regional. Apesar de não ter citado nomes, o cargo agora será ocupado pelo atual senador Plínio Valério, que tem mandato até 2026.

“Fiquei feliz e aliviado quando soube, pelo meu filho e só por ele, da decisão do PSDB de entregar o comando regional do Amazonas a um grupo de pessoas às quais desejo felicidades, êxitos, distância da corrupção e independência em relação a certos partidos e certos políticos”, disse Arthur Neto.

Virgílio, que foi um dos fundadores do PSDB, disse que sentia o coração machucado em ver o partido se tornando, nas palavras dele, uma ”agremiação”, mas destacou que a ”lealdade” o impediu de se desfiliar antes.

”Fico feliz, porque me machucava bastante o coração ver aquele que já foi o melhor – e de mais significativo legado – partido da história republicana brasileira se descaracterizar e se ir transformando numa agremiação parecida com tantas outras, filhas da mesmice, da irrelevância e da mediocridade. Minha lealdade e senso de responsabilidade me impediram, durante um bom tempo, de abandonar o partido que, incontestável e efetivamente, ajudei a construir”.

Arthur destacou de modo resumido vários feitos do período em que passou no partido. ”Comunico-lhe, enfim, minha desfiliação do partido que recebeu quase 35 anos da modesta contribuição que eu e minhas limitações lhe poderiam emprestar”.

Arthur foi Ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República durante o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso; deputado federal por dois mandatos; prefeito de Manaus por três mandatos e senador do Amazonas. Neste ano, o ex-prefeito se candidatou ao Senado Federal, mas ficou em terceiro lugar na disputa.

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