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Artistas e Secretaria de Cultura lamentam a morte do personal trainer Flávio Soares

O corpo de Flávio Soares está sendo velado na Funerária São Francisco, situada na avenida Carvalho Leal, bairro Cachoeirinha, zona Sul de Manaus.
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Flávio Soares - Foto: Divulgação/SEC
Foto: Divulgação/SEC

A morte do bailarino e personal trainer Flávio Soares, 54, na manhã deste sábado (11) pegou muitas pessoas de surpresa. Ele foi morto em um posto de gasolina, após ter sido vítima de uma emboscada na avenida Belo Horizonte, bairro Aleixo, zona Sul de Manaus.

Querido por familiares e amigos, Flávio era membro do Balé Folclórico do Amazonas desde 2013, atuando como coreógrafo e bailarino.

Marcos Apolo Muniz, secretário de Cultura e Economia Criativa do Amazonas, se manifestou sobre a morte de Flávio por meio de nota. Ele disse que a perda do bailarino é uma perda inestimável para a cultura amazonense.

“A partida do Flávio, um grande profissional e amigo, é uma perda inestimável para a cultura do Amazonas. Flávio contribuiu muito para a Dança do estado, desde a participação em produções de espetáculos no Teatro Américo Alvarez, depois como integrante dos Corpos Artísticos Estaduais, nos quais atuou no Corpo de Dança do Amazonas e, mais recentemente, no Balé Folclórico. Deixa uma saudade e um grande legado”, disse o secretário.

Início de carreira

Flávio Soares iniciou sua carreira na dança aos 18 anos de idade com a professora Rosiman Monteverede, depois passou integrar o Grupo Espaço da Dança do Amazonas (Gedam), coordenado por Conceição Souza.

No ano de 1998 fez audição para o Corpo de Dança do Amazonas (CDA), na época, dirigida por Joffre Santos, e ficou até 2010. Em 2013 passou a integrar o Balé Folclórico do Amazonas, onde ficou até os tempos atuais.

Balé Folclórico do Amazonas. Foto: Divulgação/SEC

Ao lado de Conceição Souza, ele assinou o espetáculo “A Dança do Sol” em 2017. Na reta final de 2019, Flávio acompanhou a companhia em viagens para o interior do Amazonas, levando espetáculos do grupo e realizando oficinas de dança nos municípios Nova Olinda do Norte, Borba e Autazes.

Lamentos

O assassinato de Flávio rendeu muitas manifestações, principalmente no meio artístico. Márcio Braz, diretor de artes, lamentou a morte de Flávio e disse que ele era um ótimo profissional.

“Conheci o Flávio há uns 20 anos e sempre o admirei como bailarino, coreógrafo e, principalmente, como pessoa. Nosso último contato profissional foi durante a gravação do dvd do Caprichoso no Teatro Amazonas em 2018 quando dirigi o espetáculo. Um sorriso que se vai, mas fica. Um artista que foi, mas volta. Um ser humano que reside em nós, disse Márcio.

Amigo de longas datas, o coreógrafo Felipe Monteiro, da companhia de dança indiana Caxemira, disse “ainda não acreditar nessa partida, mas Deus vai recebe-lo de braços abertos”.

Por meio de nota, o Balé Folclórico do Amazonas lamentou a morte de Flávio e disse que ele foi uma pessoa importante para o grupo.

“Vamos para sempre lembrar do nosso amigo com aquele sorriso cativante e divertido ser. Engraçado, irreverente. Era assim nosso Flávio! A Dança sempre fez parte da sua vida e sem dúvida ele formou, ensinou, e deixou sua contribuição na história da nossa cidade. Mais uma estrela brilhando ao lado do Pai”, disse a nota do grupo.

Foto: Arquivo pessoal

Últimas homenagens

O corpo de Flávio está sendo velado na Funerária São Francisco, situada na avenida Carvalho Leal, bairro Cachoeirinha, zona Sul de Manaus. Ele deve ser enterrado no dia 13 de janeiro às 10h da manhã no cemitério São João Batista.

Por João Paulo Castro com informações da Assessoria

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