Às vésperas de Operação SOS deflagrar 95 mandados de busca e apreensão, 54 mandados de prisão temporária e seis mandados de prisão preventiva em oito estados diferentes, o relator da CPI da Covid, Renan Calheiros, anunciou que as atividades da Comissão devem encerrar em Setembro, com o envio do relatório final.
Cerca de 400 policiais federais e servidores da Receita Federal e da Controladoria-Geral da União cumpriram, na última quarta-feira (18), 95 mandados de busca e apreensão, 54 mandados de prisão temporária e seis mandados de prisão preventiva expedidos pela 4ª Vara Federal Criminal nos estados do Pará, São Paulo, Goiás, Ceará, Amazonas, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Mato Grosso.
A ação da Polícia Federal faz parte da Operação Reditus, segunda fase da Operação SOS, para combater o desvio de recursos públicos na área da saúde por meio da contratação de organizações sociais para gestão de hospitais públicos no Pará. O objetivo é esclarecer crimes de organização criminosa e lavagem de capitais apontados no decorrer das apurações.
“Os contratos investigados ultrapassam R$ 1,2 bilhão e envolvem quatro organizações sociais, cinco hospitais regionais e quatro hospitais de campanha montados para enfrentamento da pandemia do novo coronavírus”, explicou a PF em nota.
CPI da Covid
A CPI da Covid quer apresentar o relatório final e encerrar os trabalhos em setembro. A informação divulgada no dia 17 de agaosto, é do relator da comissão, o deputado Renan Calheiros (MDB-AL). O colegiado estipulou como data final o dia 16 de setembro, acatando proposta do vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
Nas redes sociais proximidade dos eventos gerou críticas aos senadores críticos ao governo Federal, acusados pela comunidade de estarem acobertando governadores e desvios de repasses da União aos Estados no período de crise pandêmica.
Leia também: Motociata com Bolsonaro não está descartada em Manaus