Brasil – O ato do ex-presidente Jair Bolsonaro em Copacabana, realizado neste domingo (16) no Rio de Janeiro, reuniu 18,3 mil pessoas, de acordo com o Monitor do Debate Público do Meio Digital, do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), em parceria com a ONG More in Common. A manifestação teve como foco a anistia para os presos do 8 de janeiro e protestos contra a denúncia de Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado.
O número informado pelo estudo contrasta com a estimativa da Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMRJ), que afirmou que cerca de 400 mil pessoas estiveram no evento. Segundo os pesquisadores, a contagem foi realizada por meio de um sistema de inteligência artificial que analisa imagens aéreas, identificando cada indivíduo presente.
O levantamento, feito com 66 fotos registradas entre 10h e 12h, indicou que o maior pico de concentração ocorreu ao meio-dia. O método utilizado tem uma precisão de 72,9% e uma acurácia de 69,5%, garantindo uma contagem precisa até mesmo em áreas densamente povoadas. A análise revelou que o público presente foi quase a metade do registrado no ato convocado por Bolsonaro em 2024, no mesmo local.
O evento contou com a participação de diversos políticos aliados do ex-presidente e teve forte mobilização nas redes sociais. A discrepância entre os números divulgados pelo monitoramento independente e a PMRJ gerou debates sobre a real dimensão do ato.
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Bolsonaro reúne apoiadores em ato na orla de Copacabana e defende anistia
No último domingo (16), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reuniu apoiadores em um ato realizado na orla de Copacabana, no Rio de Janeiro. O evento ocorreu ao longo da manhã e da tarde, em meio às expectativas sobre a análise da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o chamado “Núcleo 1”, grupo que inclui Bolsonaro e é acusado de tentativa de golpe de Estado.
Durante seu discurso, Bolsonaro afirmou que sua motivação não é o poder, mas sim o compromisso com o país. Ele também declarou que não pretende deixar o Brasil e fez críticas ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e aos argumentos apresentados pela PGR na denúncia. Além disso, reforçou o pedido de anistia para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro.
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