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BICAMPEÃO; Caprichoso leva milhares às ruas de Parintins em festa da vitória, veja vídeo

A comemoração que começou no Curral Zeca Xibelão, tomou as ruas da Ilha Tupinambarana
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(Foto: Alex Pazzuelo/ Secom)

Amazonas – Deixando a camisa azulada molhada de suor, a nação azul e branca foi as ruas da Ilha da Magia, no interior do Amazonas, comemorar o bicampeonato do Boi Caprichoso no 56º Festival Folclórico de Parintins, ainda na noite de segunda-feira (3). O Touro Negro da América levou como tema para o Bumbódromo “O Brado do Povo Guerreiro”.

A comemoração que começou no Curral Zeca Xibelão, tomou as ruas da Ilha Tupinambarana, que se tornou um verdadeiro mar azul e branco, e entrou pela madrugada desta terça-feira (4), fazendo a alegria dos apaixonados pelo boi da estrela na testa.

Durante a festa em Parintins, o presidente do Caprichoso, Jender Lobato, agradeceu aos torcedores que não arredaram o pé do Bumbódromo, mesmo com a chuva. “Nação azul e branca, muito obrigado!… Vocês são o combustível que levou o Caprichoso ao bicampeonato”, disse Jender.

Em Manaus

Na capital amazonense, a festa da vitória do Boi Caprichoso já tem data e local para acontecer, dia 8 de julho, no Centro de Convenções Professor Gilberto Mestrinho – Sambódromo de Manaus. A festa vai contar com todos os Itens oficiais do Touro Negro da América.

O ESPETÁCULO

Na primeira noite de apresentação, o bumbá apresentou as alegorias retratando uma homenagem aos antepassados, exaltando as raízes ancestrais do povo Caprichoso, trazendo como pontos altos da apresentação a entrada da cunhã-poranga, Marciele Albuquerque, que evoluiu com a toada “Guerreira das Lutas”, a evolução da tribo coreografada com a participação do pajé Erick Beltrão ao som de “Yreruá – Festa do Guerreiro”, e a evolução do item com a toada “Maraka’yp”, que encerrou a apresentação.

Já no sábado, o “touro negro da América” empolgou a galera “azulada” durante a evolução na arena com a temática “Veleiro Cabano do Uaicurapá, exaltando a resistência das mulheres amazônidas pelas lutas contemporâneas do povo cabano. Além de levar à arena, mais quatro alegorias e módulos aéreos que trouxeram itens como cunhã-poranga e o boi-bumbá, que mostraram a luta dos indígenas e quilombolas.

A terceira noite foi marcada de muita emoção com a apresentação dos itens e alegorias e uma mistura de toadas do boi, como Sentimento Caprichoso, Sentimento Porreta, É Festa de Novo e Chamada do Boi 2023/Pode Avisar, levando a torcida ao ápice.

Além disso, também houve a apresentação da Lenda Amazônica “Touro Encantado e a Estrela de Ouro”, a entrada da rainha do Folclore, da Marujada de Guerra e do “touro negro”.

Caprichoso

O Boi-Bumbá Caprichoso foi fundado em 1913, pelas mãos de famílias nordestinas, Cid e Gonzaga. A brincadeira que nasceu nos quintais das casas com versos de saudação e enaltecimento, nas vozes dos fundadores, logo se transformou em desafios fortes para o contrário.

O bumbá ganhou as ruas da cidade, incorporou as tradições locais. As pessoas passavam, mas o Caprichoso não, sendo recebido por um novo dono, uma nova família que, tradicionalmente, se tornava a guardiã do boi, responsável por organizar as saídas do boi nas ruas de Parintins.

A agremiação folclórica é responsável pelo projeto social Fundação Boi-Bumbá Caprichoso, denominado Escola de Artes Irmão Miguel de Pascalle, para crianças e adolescentes que exercitam e desenvolvem o potencial intelectual e artístico nas oficinas de artes, dando um retorno à comunidade e ao festival. Fundada em 1998, a escola já revelou mais de 5.500 artistas que podem ser vistos nos galpões, no conselho de arte, na dança, na música e em todos os segmentos.

Leia também: Caprichoso confirma favoritismo e conquista seu 25º título no Festival de Parintins

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