Brasil – Após o ex-presidente acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) por fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre flexibilização de armas, Lula respondeu a Corte, nessa quinta-feira (9), que não teve a intenção de “caluniar” e nem de “ofender a reputação ou a dignidade ou o decoro” de Jair Bolsonaro (PL).
Em julho, no programa online “Conversa com o Presidente”, Lula disse que o ex-presidente flexibilizou a posse de armas de fogo “para agradar o crime organizado”. O que fez Bolsonaro acionar o STF em agosto pelas declarações feitas durante a transmissão.
Lula também afirmou que “eles (governo Bolsonaro) tentaram preparar um golpe. Sifu (sic)” e que a gestão passada queria criar “o Ministério das Armas, o Ministério da Violência, o Ministério das Fake News, o Ministério da Mentira”.
O relator da ação na Suprema Corte é o ministro indicado de Bolsonaro, André Mendonça. Na ação, o ex-presidente pede que Lula explique sobre as declarações e ratifique as falas durante a transmissão. Além disso pede, ainda, que esclareça o momento em que associa o decreto de armas de Bolsonaro com o crime organizado, explique a frase: “Eles tentaram preparar um golpe. ‘Sifu’” e que justifique também a declaração sobre criação de um “Ministério das Armas”.
Lula também afirmou que “eles (governo Bolsonaro) tentaram preparar um golpe. Sifu (sic)” e que a gestão passada queria criar “o Ministério das Armas, o Ministério da Violência, o Ministério das Fake News, o Ministério da Mentira”.
Sobre a ação, a Advocacia-Geral da União (AGU) disse que não há qualquer tipo de ilícito nas declarações do presidente e que ele agiu no limite da liberdade de expressão do debate político.
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