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Bolsonaro admite ter mandado mensagem contra STF

Bolsonaro falou rapidamente antes de ser internado na manhã desta terça-feira (23)
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Bolsonaro
(Foto: Reprodução / Assessoria PL)

Brasil – O ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL), confirmou nas primeiras horas da amanhã desde quarta-feira (23) sobre o que se tratava a mensagem enviada ao empresário Meyer Nigri que levou a Polícia Federal (PF) a intimar o ex-chefe do executivo federal para dar explicações sobre a difusão de “Fake News” sobre o processo eleitoral de 2022.

“Eu mandei para o Meyer, qual o problema? O [ministro do Supremo Tribunal Federal e então presidente do Tribunal Superior Eleitoral Luís Roberto] Barroso tinha falado no exterior [sobre a derrota da proposta de voto impresso na câmara em 2021], eu sempre fui defensor do voto impresso”, falou Bolsonaro.

Bolsonaro falou brevemente com a Folha de São Paulo, durante o voo de Brasília a São Paulo, que decolou da capital às 6h24 e durou 1h30min. Bolsonaro estava acompanhado de um segurança, respondeu apenas a uma única pergunta e não permitiu ser gravado.

O ex-mandatário foi internado nesta manhã (23) em no hospital Vila Nova Star, em São Paulo, para exames de rotina.

“Referidos exames têm por objetivo avaliar sua condição clínica, principalmente no sistema digestivo, tráfego intestinal, aderências, hérnia abdominal e refluxo. Todos os sintomas e exames desse momento, por óbvio, decorrem do atentado contra sua vida de 6/9/18, ainda sem resolução”, escreveu em rede social seu assessor e advogado Fabio Wajngarten, em referência à facada em Juiz de Fora (MG).

A PF vai ouvi-lo especialmente pela disseminação de conteúdos associados a notícias falsas, objeto de investigação no Supremo Tribunal Federal (STF), para o qual pediu a Nigri “repasse ao máximo”. “Eu vou explicar”, disse sobre o depoimento marcado para dia 31.

O termo se encontrar na transcrição de uma das mensagens encontradas no celular do empresário, dono da construtora Tecnisa e um dos primeiros apoiadores de Bolsonaro.

O texto inicia, “O ministro Barroso faz peregrinação no exterior sobre o atual processo eleitoral brasileiro, como sendo algo seguro e confiável. O pior, mente sobre o que se tentou aprovar em 2021: o veto impresso ao lado da urna eletrônica, quando ele se reuniu com lideranças partidárias e o Voto Impresso foi derrotado. Isso chama-se Interferência”.

“Todo esse desserviço à Democracia dos 3 ministros do TSE e STF faz somente aumentar a desconfiança de fraudes preparadas por ocasião das eleições. O Datafolha infla os números de Lula para dar respaldo ao TSE por ocasião do anúncio do resultado eleitoral repasse ao máximo”, diz o texto.

A proposta de emenda constitucional do voto impresso foi derrotada na Câmara no dia 10 de agosto de 2021, em um dos postos mais altos da tensão institucional promovida por Jair Bolsonaro em seu mandato, encerrado após a derrota para Lula (PT) no ano passado.

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