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Bolsonaro chora em solenidade no Palácio do Planalto; veja o vídeo

Bolsonaro também relembrou o episódio da facada em Juiz de Fora, em 2018 e, se referindo ao ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro, declarou que deveria ter “escolhido melhor” o comandante da pasta.
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O presidente do Brasil, Jair Messias Bolsonaro (sem partido) chorou na tarde desta terça-feira (1º) durante homenagem póstuma ao músico paraibano Pinto do Acordeon, que compôs o jingle de campanha do chefe do Executivo.

 O artista morreu em julho, aos 72 anos, vítima de um câncer. No momento que a música tocou, lembrou de quando era candidato, Bolsonaro se emocionou e, em seguida, discursou com a voz embargada.

Bolsonaro discursou sobre seu trajeto à presidência e afirmou que o cargo não é para qualquer pessoa.

“Aconteceu, vencemos as eleições. No meu entender não existe outra explicação: é a mão de Deus. E só Deus sabe o que eu já passei e passo dentro dessa sala aqui. Não queira a minha cadeira. Com todo respeito, não sou o super-homem, mas não é para qualquer um. Tem que está muito bem preparado psicologicamente, ter couro duro e ver como alguns zombam da nossa nação. Se tivesse uma filmadora, um microfone ali dentro daria várias horas de um capítulo que eu acho que mudaria o destino da nossa nação. Mas a gente vai fazendo a nossa parte”, disse.

Durante o discurso o presidente destacou que tem governadores como “oportunistas” que pegaram carona em sua popularidade à época.

“Foi acontecendo quase que por acaso até que um cabra da peste, um cearense, teve a ideia de convocar o povo para o aeroporto, e aquela onda pegou. Pessoas foram aparecendo aos poucos. Apareceram alguns oportunistas, é do ser humano. E temos que saber tratá-los para que não contaminem um grande sonho. Até porque o oportunista aparece depois que o time está ganhando de 3 a 0, aos 40 do segundo tempo que ele diz que é torcedor do seu time”, afirmou.

Facada

Bolsonaro também relembrou o episódio da facada em Juiz de Fora, em 2018 e, se referindo ao ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro, declarou que deveria ter “escolhido melhor” o comandante da pasta.

 “Aconteceu uma passagem esquisita, eu acho que essa investigação poderia ter chegado ao fim se eu tivesse escolhido melhor um ministro meu que, lamentavelmente, não se comportou como aquilo que toda a população sabia ou esperava dele se comportar. Aconteceu no dia 6 de setembro. Eu vejo a filha do Mário [Frias], 9 anos, tem a idade da minha filha, eu sempre pedi a Deus enquanto estava no hospital para não deixá-la órfã. Era a coisa mais importante da minha vida no hospital”, declarou.

Foto: Divulgação

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