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Bolsonaro teme que Valdemar costure acordo com STF pelas costas

Jair Bolsonaro tem se queixado da postura de Valdemar Costa Neto desde a prisão pela Polícia Federal (PF).
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Bolsonaro - Milei
(Foto: Reprodução / YouTube @tvbrasil)

Brasil – Jair Bolsonaro tem se queixado da postura de Valdemar Costa Neto desde a prisão pela Polícia Federal (PF).

Na avaliação de Bolsonaro, Valdemar deveria ter feito mais críticas públicas ao Supremo e à investigação, porém teria preferido submergir para não desagradar Alexandre de Moraes. O temor é que Valdemar esteja vislumbrando um acordo pelo qual se salve, dando as costas aos outros.

Afirmações

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a negar que teria planejado aplicar um golpe de Estado no país. Conforme ele, para que um golpe seja instaurado é preciso ter “armas, conspiração e tanques de guerra na rua. Nada disso teve”.

“Você tem que ter armas, você tem que ter conspiração, você… é tanque na rua, tem que ter uma autoridade, uma personalidade conduzindo esse golpe. Nada disso teve. Que loucura é essa falar em golpe em Rio de Janeiro?”, reagiu, durante entrevista à rádio CBN Recife na manhã desta quarta-feira (21/2). A fala acontece na véspera do depoimento de Bolsonaro à Polícia Federal (PF) sobre a participação do ex-presidente em uma suposta organização criminosa que teria orquestrado um golpe de Estado.

Estado de sítio

Bolsonaro já antecipou que deve se calar no depoimento à PF nesta quinta-feira (22/2). Sua defesa afirma que não teve acesso aos autos e à delação de seu ex-ajudante de ordens Mauro Cid. Mas, na entrevista, o ex-presidente negou qualquer intenção de tomar à força o poder depois de perder as eleições para Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ressaltou que um “estado de sítio”, que o acusam de ter cogitado, dependeria do Parlamento brasileiro.

O ato que Bolsonaro convocou para o próximo domingo (25/2) na avenida Paulista, em São Paulo, será, segundo ele, o fórum adequado para se defender das acusações de que planejou um golpe. “[Servirá para] mostrarmos para o Brasil e para o mundo uma fotografia de verde e amarelo do candidato que foi derrotado em 2022”.

“E nesse momento, além da fotografia, eu me defenderia das acusações sobre esse golpe constitucional, de estado de sítio, que não foi dado o primeiro passo para decretação de estado de sítio. E repito: a palavra final para um estado de sítio é do Parlamento brasileiro, não é do presidente da República”, completou.

Prisão?

Ainda durante a entrevista, Bolsonaro disse ser loucura associar o 8 de janeiro a uma tentativa de golpe. Além disso, no momento que foi questionado se teme ir para a cadeia, o ex-presidente disse que, hoje em dia, qualquer um pode ser preso no Brasil.

“Eu vejo colegas que trabalhavam do meu lado que estão presos. Pelo o que parece querem cassar o registro do PL [Partido Liberal]”, ressaltou Bolsonaro. “Qual o próximo passo? Me executar em uma prisão?”.

Sobre os R$ 800 mil enviados por ele para fora do país, Bolsonaro disse que o valor estava em sua poupança e foi transferido do Banco do Brasil para o BB América. Segundo ele, “quem quer dar golpe não anda dinheiro para os Estados Unidos, e sim para paraísos fiscais”.

Sem direitos políticos

Por fim, Bolsonaro afirma que tinha o desejo de se candidatar a vereador pelo Rio de Janeiro, para “ajudar Ramagem”, atualmente deputado federal e ex-diretor da Agência Brasileira de Investigação (Abin) durante o período em que o órgão teria espionado ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), jornalistas e adversários do ex-presidente Jair Bolsonaro, entre 2019 e 2021.

Bolsonaro, porém, lembrou que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o tornou inelegível por conta da reunião com embaixadores estrangeiros onde pôs em dúvida o sistema eleitoral do Brasil: “Eu, no momento, nem cidadão sou, estou sem direitos políticos”.

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