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Bolsonaro visita manifestação em quartel do Exército diz que participantes “acreditam no Brasil”

Presidente ignorou mais uma vez recomendações de isolamento e sua presença aumentou a aglomeração dos manifestantes
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(Imagem: Reprodução)

O presidente Jair Bolsonaro participou neste domingo (19) de uma manifestação em frente ao quartel general do Exército, em Brasília. Em vídeos publicados nas suas redes sociais o presidente aparece na caçamba de uma caçamba enquanto é ovacionado por apoiadores durante sua fala.

Bolsonaro reforçou o discurso que tem adotado e defendeu a volta da normalidade nas empresas brasileiras e adotou o discurso que trouxe em sua campanha de que o “Brasil vive um novo momento” e que “a velha política acabou”. Em determinado momento também disse aos manifestantes: “Estou aqui porque acredito em vocês e vocês estão aqui porque acreditam no Brasil”.

Aos gritos de “Fora Maia”, “AI 5” e “Mito”, um grande número de pessoas se aglomerava para ouvir e vibrar com as palavras do presidente da República. Entre os manifestantes também era possível observar faixas pedindo “Intervenção Militar já com Bolsonaro no Poder” e o fechamento do Superior Tribunal Federal.

Entre os manifestante, era possível identificar vários idosos, pessoas que, de acordo com especialistas de saúde, estão entre os grupos de risco da COVID-19.

Manifestações

Por todo o Brasil manifestações semelhantes foram registradas, pedindo o fim do isolamento social e o retorno das atividades de empresas, sob argumento de que o prejuízo econômico causaria ainda mais fragilidade do que o crescimento da pandemia do coronavírus que assola o Mundo.

Apesar disso, vários médicos e epidemiologistas, em todos os países, têm defendido medidas de quarentena e manutenção do distanciamento social para evitar o colapso nos sistemas de saúde em todo o mundo. Os números oficiais passam de 2,3 milhões de infectados e mais de 160 mil óbitos ocasionados pela doença. No Brasil, o Ministérios da Saúde já registrou quase 38 mil casos, com mais de duas mil mortes. Cerca de 14 mil pacientes já foram recuperados no País.

Raphael Sampaio

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