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Bombeiros encerram buscas pelo paraquedista desaparecido Luiz Cardelli em Manaus

O atleta está desaparecido desde o dia 15 de abril, quando realizou um saltou e foi levado por uma ventania.
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Após um mês de buscas, o Corpo de Bombeiros do Amazonas anunciou neste domingo (15) que a operação para encontrar o paraquedista Luiz Henrique Cardelli está encerrada. Ele desapareceu no dia 15 de abril, quando realizou um saltou e foi levado por uma ventania em Manaus.A Polícia Civil informou que as investigações do caso seguem em andamento. Em nota, a família do atleta afirmou que apoia as investigações e espera que seja feita justiça ao caso.

Segundo os bombeiros, nos primeiros 15 dias de buscas, mais de 100 militares trabalharam na operação para encontrar o paraquedista, durante 16 horas por dia. A partir da segunda quinzena, o efetivo foi reduzido para 40 homens, que passaram a realizar as buscas por 8 horas diárias.Foram realizadas varreduras detalhadas em mais de 600 quilômetros quadrados. As buscas ocorreram no rio, e em terra. Como nada foi localizado, os bombeiros decidiram encerrar a ocorrência.Por outro lado, a corporação informou que atenderá, a partir de agora, por demanda. Ou seja, caso alguém encontre algum vestígio que possa ser do paraquedista, as equipes serão deslocadas para atendimento.

Confira o posicionamento da famíliaA família e os amigos choram a dor do desaparecimento, sobretudo por não ter qualquer vestígio de seu paradeiro, o que se pode imaginar a angústia e tristeza por parte de todos que o conheciam.Luiz Henrique Cardelli é um guerreiro, mas não há dúvidas de que a tempestade previsível, o forte vento e a correnteza dificultaram muito sua luta intensa pela sobrevivência.Nesse sentido, há uma via lógica e legítima a ser questionada. Nenhum “equipamento” foi capaz de prever a tempestade no mês de abril? Nenhum “equipamento” foi capaz de proibir e fechar a área de salto naquelas condições?

Sabe-se que, por óbvio, o paraquedista possui sua autonomia enquanto tomador de decisão. No entanto, acreditamos que todo paraquedista deve receber todas as informações essenciais à prática direta do esporte, que são intrínsecas à formação de uma decisão final.Acreditamos no trabalho da Polícia Civil do Estado do Amazonas e seguimos vigilantes na busca por esclarecimentos.Desejamos que todas as partes envolvidas prestem depoimentos, à exemplo de todos os paraquedistas que estavam na aeronave, piloto, mestres de salto, responsáveis técnicos pela região (RTA – RTAG), proprietários da escola de salto, Aeroclube de Manaus, bem como as demais instituições por intermédio de seus representantes: CINDACTA, Comando do Corpo de Bombeiros, Secretaria de Segurança Pública, Defesa Civil, Instituto Nacional de Meteorologia Defesa Civil, Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), Exército, Aeronáutica e Marinha.A Justiça de Deus será feita e a Justiça dos homens precisa ser feita, com foco na prevenção de casos similares e ao aperfeiçoamento do próprio esporte.Por fim, os representantes seguem à disposição para eventuais esclarecimentos e desejam os mais sinceros votos de solidariedade à família e aos amigos da jovem Ana Carolina Silva.

Com informações do G1.

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