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Brasil tem recorde de candidaturas de mulheres e negros

Segundo dados parciais do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), das 26.398 candidaturas registradas, 49,3% são de pessoas negras e 49,1% de pessoas brancas.
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mulheres - Lula
(Foto: Fernando Frazão/ABr)

Brasília (DF) – O percentual de candidaturas de mulheres na disputa soma 33,4%, até o momento. Os números consideram os pedidos de registro apresentados à Justiça Eleitoral. o maior percentual de mulheres até então havia sido registrado em 2018, com 31,8%. Agora, segundo os registros parciais, são 33,4%.

Em dezembro de 2021, o TSE aprovou resolução que estabeleceu regras de distribuição dos recursos do fundo eleitoral para este ano. Os partidos devem reservar, no mínimo, 30% do fundo eleitoral para mulheres, que deverão aparecer nessa mesma proporção de tempo na propaganda de rádio e TV.

Em 2018, candidaturas de pessoas negras representaram 46,7% do total, ante 52,2% de pessoas brancas. Na edição anterior, 44,2% eram de pessoas negras e 55% de brancas.

As legendas precisam distribuir o dinheiro para financiamento de campanha de forma proporcional para candidatos negros e brancos, levando em consideração o número de postulantes em cada partido. Além disso, a partir deste ano os votos dados a candidatas mulheres ou a candidatos negros para a Câmara dos Deputados serão contados em dobro na definição dos valores do fundo partidário e do fundo eleitoral distribuídos aos partidos políticos. A medida será válida até 2030.

Considerando as candidaturas no geral, os pedidos computados até agora são 1.804 a menos que na eleição passada, quando foram apresentadas 28.202 solicitações de registro para os cargos de presidente e vice, governador e vice, senador e deputado federal, estadual ou distrital.

Entre os cargos em disputa, porém, já há um número recorde de candidaturas registradas para deputado federal: 9.893, ou 15,8% a mais que no último pleito.

Esta será a primeira vez que o pleito contará com a possibilidade das federações partidárias. Este mecanismo permite que os partidos se unam na disputa, no tempo de TV e também no cálculo do quociente eleitoral para a distribuição das cadeiras.

O número de candidatos que cadastraram nome social não sofreu grandes mudanças, mas já supera o total dos que informaram a nova identidade no pleito de 2018, quando a opção foi incluída pela primeira vez.

Até o momento, são 33 registros, quatro a mais do que nas últimas eleições gerais. Isso não quer dizer, porém, que esses candidatos sejam todos transgêneros, nem que todos os candidatos transgêneros estejam nesta lista. Em 2018, a Associação Nacional de Travestis e Transexuais identificou 53 candidaturas de pessoas trans.

Por um lado, pode haver erro no preenchimento do pedido de candidatura junto ao TSE. Por outro, pessoas trans que fizeram a mudança de nome no Registro Civil já concorrem com a nova identidade, independentemente, portanto, do cadastro de um nome social na ficha eleitoral.

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