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Brasileira é expulsa do Vaticano por estar com ‘roupa inapropriada’

Juju disse que a sua conta no Instagram foi inundada de ataques, xingamentos e mensagens grosseiras
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(Foto: Reprodução)

Manaus (AM) – A paulista Julia Vieira, mais conhecida como Juju foi expulsa do Vaticano, de dentro da Basílica de São Pedro por usar ‘roupa inapropriada’. A informação foi divulgada pela própria brasileira em entrevista ao Page Not Found.

Após a divulgação de que ela havia sido retirada do local, a jovem relatou ter recebido mensagens de ódio. “Estão me xingando em português, inglês, espanhol, italiano… As mensagens mais pesadas, eu apaguei. Eram vergonhosas”, disse.

Na entrevista, a influenciadora disse que não foi impedida de entrar. “Um homem de cerca de 50 anos se aproximou de mim dentro do Vaticano e disse em italiano, que eu entendo bem, que aquele é um local para fazer oração, um local para fazer culto, para fazer missa e eu não estava vestida de forma apropriada”, disse.

Juju declarou que o homem que a abordou era funcionário do Vaticano, exibindo um crachá, como o da foto abaixo:

“A minha roupa era apropriada. Era um vestido blazer. Uma roupa de inverno. É normal na Europa com bota de cano longo. A culpa não foi minha e sim das pessoas que são fanáticas por religião”, defendeu-se a paulista, que diz ser católica.

Em um post no Instagram, a jovem disse que a sua conta foi inundada de ataques, xingamentos e mensagens grosseiras.

“Estou indignada! Sobretudo com os ataques e questionamentos que venho sofrendo por parte da parcela mais ortodoxa da comunidade católica. A pergunta que me faço é: Quem é capaz de julgar ou afirmar categoricamente qual é a fé do próximo, o que cada pessoa carrega no seu coração? Ninguém tem acesso ao âmago do ser humano. Somente eu sei o que sinto quanto à fé. Respeito a Igreja Católica e também as diversas outras instituições religiosas.” E continuou.

“Por isso meu repúdio diante de todos os ataques que venho sofrendo, e também do posicionamento e da atitude do Vaticano, que julgou ao meu ver erroneamente a minha conduta na basílica. Em nenhum momento faltei com respeito ou agredi culturalmente o Vaticano ou a comunidade católica. Ainda bebê fui batizada na igreja católica pelos meus pais, e na prática frequento as missas junto da minha família desde pequena.”

“Fiz a primeira comunhão, e sempre atendi aos preceitos das igrejas que frequentei. Atualmente, embora menos ativa na prática religiosa, tenho por hábito visitar as igrejas por onde passo, assim exercito a grande admiração, respeito e fé pelos signos católicos, e nunca tinha sofrido esse tipo de preconceito ou ataque. Mas a minha fé está cada vez mais forte, me sinto renovada.”

“Não me identifico com esse tipo de conduta religiosa, que do meu ponto de vista é antiquada, fanática e preconceituosa, cujo posicionamento não combina com a sociedade em que vivemos, e que, na prática, gera ódio e segregação, exatamente opostos á palavra da Bíblia. Por isso não posso ser conivente com isso, com essa cruzada moralista”, disse.

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