O governo federal lançou a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação, com foco na atualização das cadernetas de crianças e adolescentes e na vacinação de crianças contra a poliomielite. A vacinação inicia na próxima segunda-feira (5) e vai até 30 de outubro.
O objetivo é imunizar mais de 11,2 milhões de pessoas e conscientizar a população sobre a importância da vacina para a proteção contra diversas doenças.
O público-alvo são crianças de 1 ano a menores de 5 anos, que devem receber a Vacina Oral de Poliomielite (VOP), desde que já tenham recebido as três doses da Vacina Inativada de Poliomielite (VIP), do esquema básico de vacinação. Crianças menores de 1 ano (de 29 dias até 11 meses) deverão ser vacinadas seletivamente com a VIP, conforme as indicações do calendário nacional de vacinação.
Crianças e adolescentes menores de 15 anos não vacinados ou com esquemas incompletos também devem comparecer aos postos de vacinação. A meta do Ministério da Saúde é alcançar, pelo menos, 95% do público-alvo.
O Programa Nacional de Imunização conta com 18 vacinas, gratuitas à população, que previnem contra diversas doenças.
Para o secretário executivo do Conselho de Secretários de Saúde (Conass), Jurandi Frutuoso, a vacinação é uma responsabilidade compartilhada e o Brasil tem um sistema de saúde forte e potente capaz de realizar essa mobilização mesmo em momento de pandemia. “Isso é um marco que temos que nos orgulhar. E que cada pai, cada mãe, cada parente, faça sua parte no processo, leve sua criança à unidade de saúde para que possa ser imunizada e ser protegida de danos que podem repercutir a vida inteira”, disse.
Covid-19
Medeiros esclareceu que a rede pública está preparada para realizar a campanha de vacinação de forma segura, para evitar a transmissão de covid-19.
Entre as orientações para as unidades de saúde estão garantir a administração das vacinas em locais abertos e ventilados; disponibilizar local para lavagem das mãos ou álcool em gel; orientar que somente um familiar acompanhe a pessoas a ser vacinada e realizar a triagem de pessoas com sintomas respiratórios anetes da entrada na sala de vacinação.
De acordo com o secretário, até o momento, não há contraindicação médica para vacinar pessoas com infecção pelo novo coronavírus. Segundo ele, caso alguma pessoa com covid-19, suspeita ou confirmada, estiver hospitalizada ou em unidade de saúde com sala de vacinas, ela deve receber as doses de acordo com o calendário nacional de vacinação.
Com informações Agência Brasil
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