‘Canibal?’: conheça o brasileiro detido em Portugal com carne humana

Brasileiro foi preso em Portugal, na última segunda-feira (27), com carne humana nas bagagens

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Brasil – Após análise do Instituto de Medicina Legal de Lisboa, foi confirmado que Begoleã Fernandes, brasileiro preso em Portugal, na última segunda-feira (27), possuía carne humana nas bagagens. Ele foi detido quando tentava embarcar para Belo Horizonte, em Minas Gerais, por apresentar um cartão de identidade italiano e portar documentos em nome de terceiros, o que levou suspeitas ao Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).

Begoleã frequentou a Escola Estadual Waldomiro Mendes De Almeida, em Matipó, Minas Gerais. Em 2018, ele cursou superior de odontologia no Centro Universitário Univértix.

Em uma publicação sobre o ingresso de Begoleã no curso de odontologia, uma pessoa comentou que ele era uma “aprendiz de Jeffrey Dahmer”, canibal que atuou entre 1978 e 1991 cometendo uma série de assassinatos de homens e garotos nos Estados Unidos.

No Facebook, ele possui mais de 1.200 amigos. Ainda na página da rede social, consta que ele trabalhou em uma empresa em Matipó. Outras informações como “solteiro” “residência em Amsterdã, na Holanda” podem ser vistas no perfil do brasileiro.

Ainda de acordo com informações de seu perfil no Facebook, ele trabalha como pintor, marceneiro e metalúrgico na Rota 262 desde 2020.

Entenda o caso

Begoleã Fernandes, um brasileiro de 25 anos, foi detido na noite da última segunda-feira (27), no Aeroporto de Lisboa, em Portugal, pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF). O homem é suspeito de um homicídio, além de canibalismo, em um crime que ocorreu em Vegasstraat, em Amsterdã.

Segundo informações da polícia, o brasileiro, natural de Matipó (MG), teria cometido o crime na noite do último domingo (26) e logo teria fugido, saindo de Amsterdã para Portugal.

Conforme o SEF, Begoleã Fernandes teria tentado ir para Belo Horizonte (MG), porém, no momento de realizar os procedimentos antes de embarcar no voo, Fernandes apresentou identidade italiana. O documento deixou as autoridades do aeroporto em alerta e, ao realizaram toda a verificação, foi descoberto que era uma documentação falsa.

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