Mundo – Um estudo realizado por médicos portugueses aponta que o uso de maconha pode resultar no aumento e a intensidade de prolongar o desejo das mulheres. A pequisa, realizada na Universidade do Porto (FMUP), defendeu que a planta contém substâncias que interagem com hormônios femininos e intensificam o “tesão” das mulheres.
O estudo foi publicado no European Journal of Neuroscience. Os cientistas utilizaram dois grupos de roedores do sexo feminino. Um grupo de “ratinhas” tiveram hormônios femininos injetados para que fosse realizada uma análise da interação das substâncias da maconha com o estradiol e a progesterona (hormônios femininos). Enquanto o outro grupo não recebeu a droga.
Conforme a pequisa, o THC principal componente da cannabis pode provocar alterações no comportamento dos hormônios femininos, resultando em um expressivo aumento no desejo sexual em relação aos parceiros machos”. O grupo que recebeu a substância teve a libido “mais intensificada” do que os que só tiveram injeções de hormônio.
“O que se verifica é que o THC aumenta a ativação dos mecanismos que desencadeiam a resposta sexual, ao mesmo tempo que aumenta a inibição dos mecanismos que deveriam terminar esta resposta”, explicou a professora Susana Sá, responsável pelo estudo.
Cuidados com o uso
As doses de THC utilizadas nos animais foram baixas e por curto período “como se representasse um uso ocasional da droga”. Para usos frequentes e doses maiores, o estudo não pode garantir que o resultado seria semelhante.
Mesmo com a vantagem no quesito sexual os efeitos negativos do consumo ainda são um alerta do cientistas tanto no nível físico como emocional. O uso de Cannabis, alertam os médicos, pode provocar dependência, aumenta o risco de psicoses
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Um estudo publicado pela revista científica Journal of Cannabis Research analisa a relação entre o consumo de cannabis (planta da maconha) e o desempenho sexual. Os usuários contaram que o orgasmo é mais intenso sob o efeito da substância, além da libido potencializada e mais prazer no momento de amor-próprio (masturbação). Aumentando a experiência de orgasmos múltiplos.
O artigo coletou dados de 811 participantes, entre 18 e 85 anos, que experimentaram a substância ao menos uma vez. Não houve padronização dos participantes, explicam os responsáveis, com mantendo uma diversidade dos perfis.
“Os resultados demográficos indicam que as pessoas que usam cannabis são de uma ampla gama de idades, de uma variedade de ocupações e têm diferentes preferências de uso de cannabis”, escreveram.
Sobre a idade, foi descartada que não houve diferença no funcionamento sexual e nas pontuações da escala de satisfação. Ou seja, apesar da idade, os indivíduos ainda relatam benefícios da verdinha nas relações sexuais.
É importante relatar que 73,7% dos voluntários estava em um relacionamento monogâmico, ou seja, tinha relações sexuais apenas com um parceiro.
Do total, mais de 70% dos participantes relataram um aumento no desejo sexual e na intensidade do orgasmo após o uso de Cannabis. Entre aqueles que preferiram utilizar do amor-próprio e se masturbavam após o consumo, 62,5% disseram que o efeito melhorou o prazer sentido no ato.
Outros sentidos foram despertos, como 71,9% dos que responderam ao questionário disseram que a cannabis melhora a sensação na boca, e 71% no toque. Afirmam os pesquisadores no estudo, é que “aqueles que usam cannabis relatam estar mais relaxados, seja mental ou fisicamente, o que melhoraria o funcionamento e o prazer sexual, em geral”.
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