Brasil – Matheus Possebon, empresário do cantor Alexandre Pires, foi preso nessa última terça-feira (5) pela Polícia Federal por usar os próprios familiares do artista para lavar dinheiro do garimpo ilegal, da Terra Indígena Yanomami.
De acordo a Polícia Federal, o empresário fazia parte do grupo financeiro da empresa Betser, que está sendo investigada na Operação Disco de Ouro e que também Matheus seria sócio oculto.
Conforme as investigações, ele conseguiu o valor de R$ 1,8 milhão de todo o esquema, realizado pela mineradora. Os valores foram dividos entre os parentes, sendo R$ 7 mil para o cunhado, R$ 30 mil para a irmã, o irmão e a nora R$ 435 mil e para um primo R$ 86.500,00.
O contador de Matheus, Christian dos Santos, recebeu também a quantia de R$ 10 mil da Betser de Roraima. O cantor também está sendo investigado pela Polícia Federal, justamente pela movimentação suspeita das contas que Alexandre Pires recebe da mineradora no valor de R$ 1.382,00.
Tanto o cantor como o empresário são investigados por envolvimento em um esquema ilegal de cassiterita, extraído de terras indígenas no Estado de Roraima.
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O cantor Alexandre Pires está sendo alvo da Operação da Polícia Federal decorrente de uma investigação para desarticular um esquema de garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami.
De acordo com inquérito, o artista recebeu ao menos R$ 1 milhão de uma mineradora investigada. A PF cumpriu um mandado de busca e apreensão contra Alexandre Pires, que cantava em um cruzeiro em Santos.
A operação ocorre como desdobramento de outra ação da Polícia Federal, deflagrada em janeiro de 2022, quando 30 toneladas de cassiterita extraída da Terra Indígena Yanomami foram encontradas na sede de uma empresa investigada que eram preparadas para envio ao exterior.
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