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Caso Djidja: Membros de seita se consideravam Jesus e Espírito Santo; Veja detalhes

As prisões ocorreram em diferentes zonas de Manaus
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(Foto: Reprodução / Instagram)

Manaus (AM) – A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio do 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP) e com o apoio dos DIPs da Seccional Sul e do Ministério da Agricultura e Pecuária, deflagrou, na última sexta-feira (7), a 2ª fase da Operação Mandrágora, que culminou na prisão de cinco suspeitos envolvidos na distribuição de ketamina de maneira ilegal. As prisões ocorreram em diferentes zonas de Manaus.

Os presos foram identificados como José Máximo Silva de Oliveira, 45 anos, proprietário de uma clínica veterinária, e dois funcionários do local identificados como Emicley Araújo Freitas Júnior e Sávio Soares Pereira.

Além disso, também foram presos Bruno Roberto, ex-namorado de Dilemar Cardoso Carlos da Silva, conhecida como “Djidja Cardoso”, que foi encontrada morta no dia 28 de maio deste ano, no bairro Cidade Nova, zona norte de Manaus; e o personal trainer da família Cardoso, Hatus Silveira.

Em coletiva de imprensa realizada na Delegacia Geral (DG), nesta segunda-feira (10), o delegado Cícero Túlio, titular do 1º DIP, disse que as prisões de Bruno e Hatus se deram em razão de inconsistências em seus depoimentos e de diversas conversas em seus aparelhos celulares com Cleusimar Cardoso Rodrigues, 53 anos, mãe de Djidja, já presa na 1ª fase da Operação.

“No depoimento dele, ele afirma que teria ido aquele local para auxiliar a Djidja a sair daquele situação deplorável de uso de entorpecentes. Ocorre que a partir da análise preliminar do conteúdo existente no seu próprio aparelho telefônico a gente consegue perceber uma espécie de contramão aos argumentos que foram lançados no depoimento, isso também relacionado a conversas que eram mantidas entre ele e a Cleusimar [mãe de Djidja] que apontam que efetivamente ele fazia parte do esquema criminoso”, disse.

De acordo com o delegado Cícero Túlio, titular do 1° Distrito Integrado de Polícia, além de Ademar Cardoso, irmão de Djidja, o ex-namorado dela, Bruno Roberto, ambos presos, também era considera Jesus Cristo dentro da seita e fazia parte do esquema criminoso. Nesse contexto, a maquiadora Verônica Seixas, gerente de um dos salões de beleza da família, era o Espírito Santo.

Foto: Reprodução

“Em dado ponto de conversa [encontrada no celular de Bruno] ele se intitula Jesus Cristo, alçando a Cleusimar [mãe de Djidja] a figura de Maria e dizendo que a Verônica seria o Espírito Santo. Isso tudo faz parte do inquérito a gente coletou não só essa parte como outras conversas mantidas inclusive com pessoas ligadas as clinicas veterinárias que forneciam esse tipo de medicação e a gente conclui que ele fazia parte desse esquema tanto para fins de fomentar a prática realizada pela seita quanto para fins de facilitar a compra desse material”, afirmou o delegado.

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