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Caso Henry: alegando ‘temer pela vida’, mãe continua em isolamento

A quarentena obrigatória de Monique finaliza neste sábado (15).
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Caso Henry: alegando 'temer pela vida', mãe continua em isolamento - Foto: Divulgação

Embora acabe neste sábado, dia 15, o período de quarentena obrigatória , seguindo os protocolos da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap), de Monique Medeiros da Costa e Silva , a professora permanecerá em isolamento no Instituto Penal Ismael Sirieiro, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio. Isso porque, ao dar entrada no sistema prisional do estado, na Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, em 8 de abril, ela manifestou “temer pela própria vida” caso fosse incluído no convívio coletivo.

Assim, de acordo com Raphael Montenegro, responsável pela pasta, Monique deve continuar em um espaço individual da unidade. A cela, de seis metros quadrados, é equipado com um beliche com colchonetes, pia, vaso sanitário e chuveiro de água fria. Ela retornou ao local em 30 de abril, após ficar 11 dias no Hospital Penitenciário Hamilton Agostinho, no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste da capital fluminense, onde recebeu tratamento contra a Covid-19.

A professora foi diagnosticada com a doença após fazer exame de PCR no Ismael Sirieiro, para onde foi levada no dia 8 de abril. Ela foi presa, na ocasião, temporariamente, pelo delegado Henrique Damasceno, titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), por – com o namorado, o médico e vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (sem partido) – ser investigada pelo homicídio contra seu filho , Henry Borel Medeiros, de 4 anos. Em 7 de maio, o casal teve uma prisão preventiva decretada pelo crime pelos juízes Elizabeth Louro Machado, titular do II Tribunal do Júri.

No dia 21, ela chegou a ser levada ao Hospital Municipal Albert Schweitzer, em Realengo, para realizar uma tomografia computadorizada. O exame, ao qual o EXTRA teve acesso exclusivo, revelado que 5% dos pulmões dela estavam comprometidos com a Covid-19. “A extensão do acometimento do parênquima pulmonar é de 5%”, diz trecho do laudo, que relata ainda o lobo inferior esquerdo do pulmão esquerdo afetado.

Já Jairinho, após ser liberado do isolamento do Presídio Pedrolino Werling de Oliveira, no Complexo de Gericinó, conhecido como Bangu 8, ocupa, desde o dia 29, um dos maiores espaços coletivos da unidade, com cerca de 70 metros quadrados, com capacidade para até 44 pessoas. No local, estão atualmente outros cinco presos , entre eles, um arquiteto acusado de construir prédios para a milícia que atua na Muzema, um funcionário do aeroporto internacional que teria permitido a entrada de drogas no estado e um suposto fraudador de benefícios do INSS.

Com informações: Extra

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