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Caso Henry: mãe e padrasto dão versões diferentes para morte do menino

Segundo informações preliminares, há algumas diferenças nas versões que a mãe e o padrasto da criança deram no registro médico e no boletim de ocorrência
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Uma babá, a empregada da casa, um legista e médicos que fizeram o primeiro atendimento ao menino Henry Borel, de 4 anos, morto nesta semana no Rio de Janeiro, foram intimados neste sábado (20/3) pela Polícia Civil da cidade a depor no inquérito que investiga o caso. Segundo informações preliminares, há algumas diferenças nas versões que a mãe e o padrasto da criança deram no registro médico e no boletim de ocorrência.

Os depoimentos foram marcados para a próxima semana e ajudarão a desvendar como Henry morreu.

Henry Borel

As supostas contradições foram apontadas nos relatos da mãe do menino, Monique Medeiros, e no do padrasto, o vereador Doutor Jairinho (Solidariedade). Para os médicos, a mulher disse que encontrou Henry no chão do quarto, já sem sinais vitais, após ouvir um barulho. Para a polícia, ela e o político não mencionaram o barulho e disseram que acordaram no meio da noite. A mulher teria ido checar a criança, encontrando-a no chão.

O casal levou Henry para o Barra D’Or, hospital na Barra da Tijuca. Segundo o G1, a equipe média relatou ter observado pequenos hematomas nos membros superiores, abdômen e escoriação no nariz. O casal disse ter tentado manobras para trazer de volta a respiração do menino.

Além dos médicos, o pai de Henry, Leniel Borel, também disse ter ouvido do casal a versão do barulho; a mesma apresentada aos médicos.

“Cheguei no hospital e vi o médico em cima do coração do menino perguntando para mãe o que tinha acontecido. Falaram que o menino estava dormindo, houve um barulho, foram lá ver o que estava acontecendo e quando chegou o menino estava revirando o olho, com dificuldade de respirar”, contou o pai de Henry ao G1.

Leniel e Henry Borel

Investigação

Os Agentes da 16ª DP (Barra da Tijuca) sustentam que a perícia é fundamental para desvendar a morte do menino Henry Borel Medeiros, de 4 anos, em um hospital da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, no último dia 8.

Para o perito legista Nelson Massini, a exumação do corpo para análise seria uma alternativa para retirar as dúvidas do caso, que até agora tem dois laudos produzidos pelo Instituto Médico Legal (IML) do Rio de Janeiro. Em um deles, a causa da morte seria por ação contundente no fígado; no outro, os ferimentos poderiam ter ocorrido até 48 horas antes do óbito.

De acordo com Manssini, com base nos documentos, o mais provável é que a criança tenha recebido golpes, como socos e pontapés, sido atingida por instrumentos contundentes, como porretes ou tábuas, ou arremessada contra uma parede ou o chão. “Assim mostrou o primeiro laudo. No complemento, não acrescentou muito. A polícia está diante de um acidente ou crime. Então, tem que ter uma junta de peritos para fazer novos exames. A exumação do corpo é uma saída. Assim como fazer a perícia no quarto onde o menino dormiu para medir probabilidade de queda”, analisou. Por enquanto, a exumação é uma hipótese descartada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro.

Com informações do Metrópoles.

Foto: Reprodução

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