A polícia analisou mais de cinco mil imagens de câmeras de segurança em busca de Wellington Galindo de Queiroz, de 42 anos, suspeito da morte da menina Lara, de 12 anos, em Campo Limpo Paulista (SP). A Polícia Civil paulista considera o homem um dos mais procurados do estado e a prisão dele foi decretada.
O crime foi registrado em 16 de março, quando a garota saiu para comprar um refrigerante e não foi mais vista. O corpo foi encontrado três dias depois em uma área de mata.
Além das imagens analisadas, os investigadores conversaram com familiares do suspeito. A chance de Wellington ter saído do estado é grande, partindo para o litoral ou outros estados, como Pernambuco, onde nasceu, e na Paraíba, onde teria amigos. As polícias das duas localidades já foram acionadas pela força-tarefa.
De acordo com a delegada responsável pelo caso, a informação de que o suspeito tenha sido morto pelo “tribunal do crime” não é uma hipótese trabalhada pela investigação, pontuando que a polícia “está procurando o Wellington vivo”.
O suspeito tem passagens por tráfico de drogas, crime contra o patrimônio, associação criminosa e receptação. Um irmão por parte de pai e um filho de Wellington foram localizados, mas os dois não tem mais contado com ele.
A polícia começou a tratar Wellington como suspeito após ele ser ouvido pelos investigadores ao atender um telefonema para falar sobre o caso. Quando convocado para ir à delegacia, fugiu e não foi mais visto.
