Brasil – O ministro da Justiça, Flávio Dino, disse na manhã desta segunda-feira (24), que a Polícia Federal e o Ministério Público (MP) estão avançando nas investigações sobre o assassinato de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, ocorrido em 2018.
Segundo o ministro, a PF cumpre sete mandados de busca e apreensão e um de prisão preventiva a um dos suspeitos de envolvimento no crime, no caso, Maxwell Simões Corrêa, ex-bombeiro do Rio de Janeiro, suspeito de ter levado armas do apartamento de Ronnie Lessa, apontado como executor da vereadora Marielle Franco.
O ex-bombeiro já havia sido preso pela PF anteriormente e apreendeu com Maxwell Simões Corrêa uma BMW modelo X6, avaliada em mais de R$ 170 mil. Seu salário na corporação era de cerca de R$ 6 mil.
“Hoje a Polícia Federal e o Ministério Público avançaram na investigação que apura os homicídios da Vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, além da tentativa de homicídio da assessora Fernanda Chaves. Foram cumpridos um mandado de prisão preventiva e sete mandados de busca e apreensão”, escreveu Flávio Dino no Twitter.
A ministra da Igualdade Racial do Brasil e irmã de Marielle Franco, Anielle Franco, também comentou sobre o caso. “Falei agora por telefone com o ministro Flávio Dino e diretor-geral da Polícia Federal sobre as novidades do caso Marielle e Anderson. Reafirmo minha confiança na condução da investigação pela PF e repito a pergunta que faço há 5 anos: quem mandou matar Marielle e por quê?”, questionou ela.
Sobre a execução
A vereadora Marielle Franco foi assassinada em uma emboscada no dia 14 de março de 2018, além dela, o motorista do veículo em que ela estava também foi executado, na ocasião.
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