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Caso Patrícia Roberta: Jovem é assassinada após ritual de magia negra satânico; Veja vídeo

A jovem Patrícia Roberta foi asfixiada por tatuador que tinha altar satânico no quarto, anotações ocultistas com nome de vítimas e acesso a 'deep web'
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Caso Patrícia Roberta: Jovem é assassinada após ritual de Magia Negra
Caso Patrícia Roberta: Jovem é assassinada após ritual de Magia Negra

Uma jovem de 22 anos, identificada como Patrícia Roberta Gomes da Silva, foi encontrada morta na última terça-feira (27). Segundo a família, Patrícia saiu de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, na sexta-feira (23), por volta das 17h, para encontrar um suposto amigo em João Pessoa, capital da Paraíba. O último contato da jovem com os pais foi às 12h do domingo.

O corpo da jovem foi encontrado próximo ao condomínio onde o suposto amigo e principal suspeito morava.

Patrícia havia informado aos familiares que retornaria na segunda-feira (26), mas os pais acharam estranho a falta de contato da jovem desde o domingo (25), já que eles se falavam sempre desde que a jovem saiu de casa na sexta-feira (23).

Segundo a mãe da garota, ela e o amigo o qual havia ido visitar, estudam juntos há mais de dez anos em um colégio de Caruaru. Desde que o garoto se mudou para João Pessoa, eles mantinham contato apenas pelas redes sociais.

Em entrevista a imprensa, a prima de Patrícia, Karen Melo, disse que na última semana a jovem havia falado com ela pedindo ajuda para comprar uma passagem de ônibus e informou à família que iria viajar para João Pessoa.

Na última mensagem trocada com a mãe, Patrícia Roberta diz que o amigo comprou as passagens para voltar com ela a Caruaru.

Vídeo contendo depoimento da Delegada que encontrou os escritos ocultistas e satânicos na casa do suspeito:

O “suspeito”

O suspeito de matar Patrícia Roberta é um tatuador Jonatan Henrique dos Santos, de 23 anos. Ele foi encontrado por profissionais da Força Tática do 5ª Batalhão da Polícia Militar. Antes, a Polícia chegou a um amigo do suspeito, que teria “informações importantes” a respeito da morte da pernambucana. Ele foi conduzido para a Central de Polícia de Homicídios de João Pessoa. O capitão Rosemberg disse que o amigo negou contato com o tatuador, nos últimos dias.

De acordo com a imprensa paraibana, a motocicleta que transportou o corpo para a área de mata foi apreendida.

Nomes de mulheres e escritos satanistas

Na casa do suspeito, foi encontrada uma lista com nomes de, pelo menos, 20 mulheres, entre os quais estava o de Patrícia Roberta. Além disso, segundo a perita Amanda Melo, havia também livros de ocultismo satânico, dispostos em um quarto, com uma espécie de altar, e ‘escritos perturbadores’. “Pode não significar nada, mas pode significar alguma coisa. E é nesse ‘alguma coisa’ que a gente geralmente encontra algo muito maior”, afirmou.

“Na minha humilde observação, eu analisaria casos de outras garotas desaparecidas aqui”, sugere a perita, ressaltando que as investigações serão conduzidas pelo delegado de polícia. Nos arredores do apartamento, foram encontrados o carrinho de mão e objetos que possivelmente são da vítima.

“Encontramos vários manuscritos. Pedi o exame grafotécnico para saber se foi escrito pelo suspeito. Fiz isso, porque o conteúdo dos escritos era bastante perturbador (…) Em algumas partes, havia escrito ‘eu saio à noite para matar’, ‘você é uma menina boa, eu sou um menino mal’. Isso são pequenos trechos de um vasto conteúdo que nós encontramos escritos”, detalha a perita.

Causa da morte

A polícia trabalha com a hipótese de asfixia. Segundo a perita Amanda Melo, Patrícia não foi atingida por tiros, armas ou golpes na cabeça. “Lesões por projéteis de arma de fogo, lesão por arma branca, não tem. Afundamento de crânio também não. Estou trabalhando inicialmente com a hipótese de asfixia mecânica”.

O suspeito de assassinar a jovem pernambucana Patrícia Roberta Gomes da Silva, de 22 anos, em João Pessoa, na Paraíba, foi preso na noite dessa terça-feira (27). A informação foi confirmada pelo comandante da Polícia Militar da Paraíba, coronel Euller Chaves.

A prisão aconteceu em uma casa, no bairro Mangabeira 3, em João Pessoa, e foi conduzida pelo coronel do 5º BPM, Marcos Barros.

Com informações via Jornal do Commercio de Recife
Foto: Divulgação

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