Começa, nesta terça-feira (4/5), o júri popular de Luis Felipe Manvailer, em Guarapuava (PR). O réu do processo é investigado pela morte da esposa, a advogada Tatiane Spitzner, pelos crimes de feminicídio e fraude processual.
Todos os sete jurados selecionados para julgar o caso de Tatiane são homens. Quatro mulheres foram sorteadas para fazer parte do julgamento, mas foram dispensadas após solicitações dos advogados de defesa.
Esta é a segunda vez que o júri popular de Manvailer é marcado. Nas outras duas oportunidades, o julgamento acabou adiado. Existe a possibilidade de um novo adiamento, devido a uma testemunha de defesa de Manvailer, que está em processo de recuperação da Covid-19.
O advogado de defesa Claudio Dalledone alegou que a testemunha que declarou estar se recuperando de sequelas causadas pela Covid-19 é “imprescindível” para o julgamento. “Iremos verificar se essa testemunha pode ser ouvida por videoconferência. Então, há uma série de decisões a serem tomadas a partir do que pretende o juiz”, afirmou à imprensa.
Manvailer deixou a Penitenciária de Guarapuava e chegou ao fórum por volta das 8h45. Advogados da defesa usaram uma capa preta pra esconder o rosto do réu, enquanto manifestantes pediam por justiça na frente do local.
Com informações do Metrópoles.
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