Rio de Janeiro – A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou na última terça-feira (29) uma nota oficial para desmentir rumores que circularam nas redes sociais e em sites esportivos sobre a possível adoção de uma camisa vermelha como segundo uniforme da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2026.
A polêmica começou após o site especializado Footy Headlines sugerir que o tradicional uniforme azul seria substituído por um modelo vermelho, supostamente com o logo da linha Jordan, da Nike. A repercussão foi imediata e negativa, levando a entidade a se posicionar publicamente.
“As imagens divulgadas não são oficiais. Nem a CBF nem a Nike divulgaram formalmente detalhes sobre a nova linha da Seleção”, informou a CBF, reforçando que os uniformes para o Mundial manterão as cores tradicionais: amarelo (titular) e azul (reserva), conforme determina o Artigo 13, inciso III, do estatuto da entidade, que exige o uso das cores presentes na bandeira da CBF.
A confederação destacou que o estatuto permite exceções para uniformes comemorativos, desde que aprovados pela diretoria. Um exemplo citado foi o amistoso contra Guiné, em 2023, quando o time usou uma camisa preta no primeiro tempo como parte de uma campanha contra o racismo.
Historicamente, o Brasil vestiu camisas vermelhas apenas duas vezes: nos Campeonatos Sul-Americanos de 1917 e 1936, por conta de sorteios que exigiram a mudança de cor devido à semelhança com os uniformes dos adversários.
A possibilidade de uma camisa vermelha causou forte reação.
A nova coleção de uniformes da Seleção será produzida em parceria com a Nike e tem lançamento oficial previsto para março de 2026, três meses antes do início do torneio, que será disputado nos Estados Unidos, México e Canadá.
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