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Celular de soldado morto em batalhão do Exército passa por perícia

O soldado Jhonatan Correa, de apenas 18 anos, foi morto com um tiro de fuzil na madrugada do dia 2 deagosto, em Manaus.
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Manaus – O Comando Militar do Amazonas (CMA) emitiu uma nota de esclarecimento no último final de semana falando sobre o caso do soldado Jhonatan Correa Pantoja, de apenas 18 anos, morto no dia 2 de agosto no 7º Batalhão de Polícia do Exército (BPE), localizado na avenida São Jorge, bairro São Jorge, Zona Oeste da capital.

Em nota, o CMA informou que o celular do soldado foi levado para perícia e está lacrado no batalhão. “Todos os demais pertences foram inventariados e entregues no mesmo dia à família”, informou a nota.

Além disso, a nota diz que do rapaz está sendo apurada pelo Inquérito Policial Militar (IPM), com prazo de 40 dias, e vem sendo acompanhado pelo Ministério Público Militar (MPM).

No último sábado (8) os familiares de Jhonatan realizaram um protesto em frente ao batalhão cobrando explicações sobre a morte do rapaz. A família foi informada que ele cometeu suicídio, mas o Instituto Médico Legal (IML) apontou que a morte do rapaz foi causada por um fuzil.

A família conta que ele era um rapaz sonhador – Foto: Reprodução/Facebook

A professora Kelianne Correa Pantoja, de 34 anos, mãe de Jhonatan, contou ao Portal Tucumã que soube da morte do filho em Borba, a 150 quilômetros de Manaus, e garante que o filho jamais iria cometer suicídio.

“Eu soube da notícia no município de Borba (AM). “Queremos uma resposta, queremos a verdade. Meu filho não ia se matar, ele tinha orgulho da farda e do serviço que prestava. Todos os dias a gente conversava e ele me dizia que me amava, que estava feliz. Porque não chamaram a família?”, disse a mãe do soldado.

Os manifestantes usavam cartazes e camisas com fotos do jovem. Em um dos cartazes uma frase diz: “Não foi suicídio, foi homicídio”. Noutro diz: Os culpados terão que pagar por esse crime cruel”.

Manifestação a favor do rapaz – Foto: Júnior Amaral/Portal Tucumã

Investigação

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) está investigando a morte do soldado. De acordo com o CMA, qualquer tipo de informação ou resultado do IML deve ser direcionado à polícia.

O Exército diz que está acompanhando o caso de parto e já tomou as providências cabíveis.

“O 7º BPE tomou todas as providências no sentido de avisar e acompanhar à família do soldado de forma responsável, utilizando, para isso, a presença de uma psicóloga e de uma assistente social”, explica a nota.

O caso

Segundo informações repassadas pela polícia, ele estava fazendo a segurança do quartel por volta de 3h. Os militares ouviram um barulho e encontraram Jhonatha agonizando no chão.

Até o momento não há informações de onde partiu o tiro, os militares se protegeram atrás de um muro e acionaram a ambulância.

Ele chegou a ser conduzido para o Hospital e Pronto-Socorro (HPS) 28 de Agosto, mas Jhonatan não resistiu aos ferimentos e veio a óbito na unidade hospitalar. O corpo do soldado foi removido para o Instituto Médico Legal (IML).

Foto: Divulgação

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