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Cientistas dos EUA dizem ter teste de coronavírus simples e barato

O projeto é liderado pelo pesquisador Feng Zhang, no Broad Institute, em Massachusetts.
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Foto: Bryce Vickmark/EFE

Uma equipe de cientistas dos EUA disse ter desenvolvido um protótipo experimental para um teste bastante rápido e barato para diagnosticar o novo coronavírus, que oferece uma maneira de dar resultados tão simples quanto um teste de gravidez.

O teste é baseado em uma tecnologia de edição genética conhecida como Crispr, e os pesquisadores fizeram uma estimativa que aponta que os materiais para cada unidade custariam cerca de US$ 6 (cerca de R$ 33,5), de acordo com o jornal The New York Times.

“Estamos animados que esta possa ser uma solução para que as pessoas não tenham que confiar em um laboratório sofisticado e caro”, declarou o pesquisador Feng Zhang, do Broad Institute em Cambridge, no estado de Massachusetts, e um dos pioneiros da tecnologia Crispr.

Dr. Zhang e seus colegas postaram nesta terça-feira (5) uma descrição de seu dispositivo em um site dedicado ao projeto, mas seu método ainda não foi testado por outros cientistas, nem suas descobertas foram publicadas por uma revista científica que possa submetê-las a um exame especializado independente.

Outras iniciativas

Duas outras equipes de pesquisadores, uma em São Francisco, também nos EUA, e outra em Buenos Aires também estão trabalhando para projetar novos testes para detectar o vírus SARS-CoV-2 usando a tecnologia de edição de genes.

O professor Joshua Sharfstein, da Johns Hopkins Bloomberg School of Health, disse que seria importante que os cientistas procurassem novos tipos de testes para o coronavírus.

Contudo, ele advertiu que a pesquisa até agora oferece apenas uma prova de conceito, e resta saber como o exame funcionará sob condições reais em comparação com os testes padrão atualmente em uso, conhecidos como reação em cadeia da polimerase, ou PCR.

“Há um longo caminho a ser percorrido para uma tecnologia escalável que funcione”, advertiu Sharfstein.

O Crispr surgiu originalmente há vários anos como uma forma de editar o DNA com precisão. Assim como a PCR, o procedimento começa com a criação de uma etiqueta molecular que pode ser bloqueado em um determinado ponto de um gene.

R7 Notícias

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