A cobra-do-mar-pelágio, é uma das mais venenosas do mundo e uma única picada poderia matar até cem homens adultos de uma vez com uma única picada, que segundo especialistas, é por conta do poder mortal do seu veneno.
O animal é uma serpente marinha que pode medir e é reconhecida pela “barriga” amarela -, especialmente em ocasiões como janeiro de 2018 quando representantes dessa espécie foram parar em praias da Califórnia.
Embora muito perifoso, os brasileiros dificilmente – para não dizer nunca – vão se deparar com uma dessas serpentes nas praias do nosso litoral. Isso porque não apenas essa, como serpentes marinhas no geral, habitam apenas as águas do Pacífico e Índico, e não são adaptadas às águas geladas do Oceano Atlântico, que dificultam entre outras coisas sua digestão de alimentos.
No caso específico da cobra-do-mar-pelágio, só é possível encontrá-la na América em regiões que correspondem da costa da Califórnia (EUA) até a do Equador. Para além do continente americano, elas também distribuem-se próximas ao Japão, na Ásia, e chegam até a Índia.
Apesar disso, a ocorrência dessa espécie em praias movimentadas, como aconteceu em Newport, na Califórnia, é um ponto bastante fora da curva, como explicou ao UOL BICHOS o biólogo Claudio Machado, do canal Papo de Cobra. Segundo ele, não é impossível encontrar uma cobra-do-mar-pelágio em praias ou águas rasas, mas é pouco comum, já que elas costumam viver em grandes grupos e em alto mar: “Quando procuram terra, geralmente são praias desertas”.
Sendo uma cobra tão marinha assim, ela encontra, inclusive, dificuldades para se locomover em terra, já que sua anatomia não é própria para isso. A maior incidência de contato entre elas e humanos acaba, por fim, sendo com pescadores, e mesmo entre eles a taxa de acidentes com o bicho não é tão grande.
Mesmo assim, é claro, melhor não arriscar a sorte: a indicação é não se aproximar caso encontre com uma dessas. “O recomendado é não fazer contato. Esse é um padrão geral para serpente. Os acidentes acontecem quando você acaba tocando o animal”, explica o biólogo do Papo de Cobra.
Com informações do UOL.
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