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No Congresso Nacional, políticos do Amazonas repercutem saída do ministro Salles do governo Bolsonaro

Dos 11 representantes do Amazonas em Brasília, apenas três se manifestaram sobre a demissão de Salles
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Nesta quarta-feira (23), Ricardo Salles pediu demissão do ministério do Meio Ambiente. A exoneração foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), assinada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Em seu pronunciamento oficial, Salles afirmou que está ocorrendo no país um processo de “criminalização” de opiniões divergentes sobre a questão ambiental e, por isso, ele estava abrindo espaço para maior diálogo.

Ricardo Salles, que ocupava o cargo desde o início do mandato de Bolsonaro, em 2019, é investigado em dois inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF).

A saída de Salles instigou reações de alguns parlamentares amazonenses.

Marcelo Ramos

O vice-presidente da Câmara dos Deputados, o deputado Marcelo Ramos (PL) publicou em seu Twitter, a sua opinião sobre a demissão do ministro.

“Caiu o antiministro do meio ambiente. É preciso que isso inaugure um novo tempo na política ambiental do país. O meio ambiente deve ser lastro da boa imagem do nosso Brasil. Pelos seus atos, Ricardo Salles agora deixa de ser assunto da política e passa a ser assunto de polícia”, escreveu.

Em sequência, deputado Marcelo escreveu que Salles já tinha deslizado na sua conduta em relação ao meio ambiente e que a demissão seria uma forma de jogar uma cortina de fumaça.

“O ministro Ricardo Salles já havia caído pelos graves indícios de conduta criminosa. O governo apenas aproveitou pra tentar jogar uma cortina de fumaça sobre as graves denúncias do deputado Luís Miranda. Os próximos dias mostrarão se a tática deu certo. Acho difícil que dê”, finalizou.

Zé Ricardo

O deputado petista, José Ricardo (PT) não se manifestou diretamente, mas em suas redes sociais, compartilhou um tweet da também deputada petista Natália Bonavides (PT-RN).

“Salles cai no dia das revelações sobre superfaturamento na compra da Covaxin, Weintraub caiu no dia que acharam Queiroz. Já temos um novo padrão no governo Bolsonaro: quando descobrimos mais crimes cometidos pela família, ele demite um ministro”, disse a deputada.

Omar Aziz

O presidente da CPI da Pandemia, senador Omar Aziz (PSD) compartilhou uma captura de imagem do jornal Folha de São Paulo, e disse que espera do novo ministro uma defesa rígida para que a Amazônia seja sustentável para os brasileiros.

Os deputados federais Capitão Alberto Neto (PRB) , Bosco Saraiva(SD) , Atila Lins (PP), Delegado Pablo (PSL), Silas Cãmara (PRB) e Sidney Leite (PSD) ainda não se manifestaram sobre a demissão.

Os senadores Plínio Valério (PSDB) e Eduardo Braga (MDB) até o momento não comentaram a saída de Salles da pasta do ministério.

Novo ministro

No lugar de Salles, assume o secretário da Amazônia e Serviços Ambientais, Joaquim Álvaro Pereira Leite.Pereira foi nomeado por Salles para a secretaria em 21 de setembro do ano passado, por Salles.

No meio rural, Leite, que foi produtor de café, é conhecido por ser um dos mais antigos integrantes da Sociedade Rural Brasileira (SRB). Ele passou 23 anos como conselheiro do grupo, de janeiro de 1996 a julho de 2019.

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