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Conselheira da Eletrobras atua dentro do Ministério de Minas e Energia em cargo informal

Marisete foi exonerada da secretaria executiva do Ministério de Minas e Energia em junho de 2022 com a assinatura do presidente Jair Bolsonaro
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(Foto: Divulgação/MME)

Brasil – O Ministério de Minas e Energia tem contado com a ajuda de Marisete Pereira, ex-secretária executiva da pasta, avaliada com bastante prestígio no setor de energia. Entretanto, a escolha do ministro Alexandre Silveira (PSD) tem recebido resistência no Planalto, por ela não possuir vínculo associativo com a pasta.

Além da executiva, Bruno Eustáquio tem trabalhado em conjunto com Marisete na secretaria, e segundo fontes em condição de anonimato, isso tem causado um conflito de interesses dentro no ministério. Eustáquio já havia sido vetado para secretaria executiva do Ministério de Minas e Energia (MME), partindo do próprio ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT), e de sua secretária-executiva, Miriam Belchior (PT), conforme fontes próximas ao governo. A decisão de barrar a indicação aconteceu dias após Alexandre Silveira negar publicamente qualquer resistência do Planalto ao nome.

Por meio de nota, a assessoria do ministério se pronunciou e justificou que a escolha faz parte do processo de transição.

“Alguns servidores públicos têm colaborado voluntariamente nesse processo em apoio ao Ministério de Minas e Energia”, disse a pasta.

Marisete, que faz parte do conselho de administração da Eletrobras e é membro do comitê de Governança e Sustentabilidade da companhia, foi exonerada secretaria executiva do Ministério de Minas e Energia em junho de 2022. Além do cargo corrente, ela atuou no processo de privatização da Eletrobras.

ELETROBRAS SE PRONUNCIA

Conforme a Eletrobras, os membros do conselho devem seguir obrigações conforme a Lei das Sociedades Anônimas (LSA). As vedações previstas abrangem não intervir em operações em que tenha interesse conflitante com a companhia e manter a ênfase nos negócios da companhia.

As situações que possam configurar conflitos de interesses, é orientado a todos os colaboradores da Eletrobras, incluindo seus administradores, sobre como proceder em tais casos.

Entretanto, a empresa não respondeu se vê a situação de conflito de interesses em ter uma executiva do setor privado atuando no governo.

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